quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Mais uma página, Maria Gadú

Segundo disco da cantora chega cercado de expectativa tanto por parte da crítica quanto do público
Ao explicar o título do seu segundo e mais recente trabalho, "Mais uma Página", Maria Gadú diz que as páginas de um livro podem até ser iguais, muito diferentes umas das outras, virem rabiscadas ou em branco, mas continuam fazendo parte de uma mesma história. "E como ainda não morri, esse disco é mais uma página do mesmo livro que é a minha vida", declara. "Isso me dá liberdade até para eu me repetir, se quiser".

Em parte, a declaração da cantora ajuda a entender a sonoridade do disco. De fato, ela se repete em alguns momentos. Soa acomodada em vários outros, sem ousadia. É, aliás, quando ela ousa mais que soa diferente e uma versão mais evoluída de si mesma. Exatamente o que se espera de todo artista a cada novo trabalho. No caso de Maria Gadú ainda mais, pelo potencial que ela parece ter. Aos 25 anos, a cantora demonstra não ter vocação para artista de um hit só (leia-se "Shimbalaiê", de sua estreia, "Maria Gadú", de 2009).

De acordo com Rodrigo Vidal, produtor musical do disco, algumas músicas que entraram para o repertório de "Mais uma Página" já eram executadas nos shows há pelo menos dois anos. Neste período, Maria Gadú vinha se apresentando com os mesmos músicos, os quais convidou também para entrar com ela em estúdio.

Desta forma, Cesinha (bateria), Fernando Caneca (guitarra e violão tenor), Doga (percussão), Gastão Villeroy (baixo) e Maycon (teclados), ao lado de Maria Gadú, conceberam um "disco de banda", nas palavras de Rodrigo Vidal.


Fonte: diariodonordeste

Nenhum comentário:

Postar um comentário