sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Milton Nascimento visita Escola Integral de São Gonçalo do Rio Abaixo




Milton cumprimentou as crianças na sua chegada na escola
O cantor e compositor Milton Nascimento visitou a Escola Integral de São Gonçalo do Rio Abaixo na tarde desta quinta-feira (9), um dia antes de sua apresentação na cidade, durante o 8º festival de Inverno. A visita do artista foi o ponto culminante do projeto “Quem canta seus males espanta”, desenvolvido pelos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental da Escola Integral em 2011.
Após um pré-estudo realizado na escola, dentre vários cantores da Música Popular Brasileira (MPB), Milton Nascimento foi escolhido pelos alunos para ser o tema do trabalho por ser considerado “Mineiro de coração”.
As crianças conheceram a biografia do cantor através de pesquisas e ainda realizaram um estudo e reescrita de suas composições. Atividades também foram desenvolvidas dentro da língua portuguesa com as composições de Milton Nascimento.
A parte artística dos alunos também foi trabalhada. Eles realizaram pinturas do cantor e construíram uma linha do tempo com a trajetória musical do artista, terminando com sua visita à escola em 2012.
Durante a visita, Milton Nascimento conheceu o trabalho desenvolvido pelas crianças e acompanhou a apresentação de suas músicas pelas vozes dos alunos. Ao final da atividade, o músico deixou uma mensagem autografada na placa inaugural da Escola Integral com os dizeres: “A todos vocês, muito obrigado por este momento tão feliz e mágico. Um beijão.”
Milton Nascimento
Desde o Festival Internacional da Canção de 1967 quando classificou três músicas de sua autoria (entre elas Travessia e Morro Velho) que Milton Nascimento desponta no cenário mundial como um dos mais importantes músicos brasileiros de todos os tempos. Milton acumula na bagagem quatro prêmios Grammy, uma centena de títulos e homenagens, turnês bem sucedidas na Ásia, Europa, África e América, além de mais de quinze milhões de discos vendidos na carreira. Em pouco tempo, Milton Nascimento se transformou em “cidadão do mundo”.
O sucesso nos palcos dos mais de vinte países onde Milton sempre cantou o Brasil é a legitimação de seu talento. Talento que já colocou seu nome diversas vezes nas listas dos melhores das publicações “Down Beat” e “Billboard”.
Com o lançamento do álbum “E a Gente Sonhando” em 2010, o artista completou 46 discos gravados. Sem contar ainda centenas de participações em projetos de amigos, parceiros, músicos e cantores do mundo inteiro que diariamente procuram Milton para um trabalho em estúdio.
E na contramão do sucesso que obteve internacionalmente como instrumentista, compositor e cantor, Milton também tem uma presença marcante em outras áreas, seja na militância social, no cinema ou no teatro.
Apenas para se ter uma ideia do que representa a figura de Milton Nascimento no mundo, após um concerto no badalado Lincoln Center, em Nova York, no dia 24 de junho de 2011, o crítico Jon Pareles, do jornal The New York Times escreveu a seguinte frase: “Milton Nascimento é um tesouro nacional”.
Atualmente, o artista continua na estrada, e em 2011 – além de uma dezena de gravações realizadas – acumulou também um significativo número de milhas nas viagens com sua banda: Porto Alegre, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Seattle, San Francisco, Paranapiacaba, Araxá, Nova York e Embú das Artes.
Em 2012, para comemorar os 50 anos de carreira de Milton, está programada uma grande turnê com shows em praticamente todos os estados brasileiros, além de apresentações na Europa e na América do Sul. Milton nunca se preocupou com a distância, muito menos com o tamanho do lugar. Assim, como nunca se cansa de repetir: “Vou onde me chamam”.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Eterno Padre Léo


Tarcísio Gonçalves Pereira – mais conhecido como padre Léo –, nasceu no dia 9 de outubro de 1961, em Delfim Moreira (MG).
Filho de Joaquim Mendes e Maria Nazaré. Veio de uma família simples e, ainda criança, manifestou o desejo de ser sacerdote. Entrou para a Renovação Carismática Católica (RCC) em 1973. Durante o processo formativo em sua vida tornou-se músico, cantor, compositor, apresentador, pregador e escritor. Aos 12 de outubro de 1995, fundou a Comunidade Bethânia, que, hoje, conta com 05 casas espalhadas pelo Brasil, cuja missão é restaurar jovens dependentes químicos, portadores de HIV e marginalizados em geral.
Essa missão começou quando padre Léo, atendendo jovens que, sendo usuários de drogas, o procuravam nas dependências do Colégio São Luiz na cidade de Brusque/SC, fizeram-no pensar numa forma de ajudá-los de uma forma direta e concreta. Do atendimento a esses jovens, ante o desejo de ajudá-los de forma mais completa e específica, nasceu o carisma de Bethânia. Irreverente e profundo em suas pregações, atraía milhares de pessoas em todos os encontros que promovia. Grande conhecedor da Palavra de Deus, com facilidade e maestria conduzia a quem o escutava a um íntimo e profundo encontro com Deus.
Escreveu vários livros pela Editora Canção Nova, bem como pela Editora Loyola. Seu livro, lançado no ‘Hosana Brasil 2006’ na Comunidade Canção Nova, intitula-se “Buscai as Coisas do Alto”, escrito durante o tratamento, período em que se submetia a sessões de radioterapia e quimioterapia, revela a profundidade de quem soube – mesmo na dor – experimentar o toque e o carinho de Deus. Sempre com bom humor e entusiasmo pela vida, Pe. Léo começou o tratamento contra o câncer em abril de 2006 e, mesmo debilitado, esteve presente no ‘Hosana Brasil 2006’ em dezembro, visivelmente abatido pelo longo tratamento, fez uma surpreendente pregação marcando profundamente a vida de todos os presentes.
Incansável evangelizador fez de sua vida uma missão em prol daqueles que Deus colocou em seu caminho. Seus inúmeros filhos e filhas, espalhados pelo Brasil e pelo mundo, puderam, através de seu testemunho e vida, aprender que vale a pena viver uma vida para Deus.
Padre Léo diz de si mesmo: 
“Sou um sujeito que desde criança quis ser padre; e muito pobre, tentei ir para o seminário, mas não fui aceito. Então fui trabalhar até conseguir ter roupas suficientes, fazer meu enxoval. Fui para o seminário com 21 anos. Tinha namorada, fui noivo, e descobri a Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, que é o que eu tento viver: Quero ser um homem do Coração de Jesus. Vivo no meio de jovens drogados, prostituídos, aidéticos. Tento ser um deles e eles me ensinam muito.”

sábado, 7 de abril de 2012

Força de vontade é tudo.


População em situação de rua recebe uma biblioteca ambulante em São Paulo
Por Leonardo Brito
São Paulo – Robson César Correia de Mendonça, um ex-morador de rua, conseguiu realizar um dos seus sonhos: oferecer oportunidade de leitura a população em situação de rua do Centro de São Paulo. A “bicicloteca”, como sugere o nome, é uma bicicleta especialmente desenhada – com três rodas e uma caçamba – que transporta livros variados.
Robson sabe muito bem o que é ter vontade de ler, mas não poder ter acesso por causa da condição na qual se encontram os moradores de rua. Eles são impedidos de entrar em bibliotecas, porque, geralmente, carregam sacos plásticos com roupas e objetos pessoais. Foi para evitar esse tipo de situação que Robson sonhou com uma biblioteca que chegasse até o morador de rua.
A realização do sonho foi possível a partir de um encontro inusitado. Já longe da vida nas ruas, Robson presidia a ONG Movimento Estadual da População em Situação de Rua de São Paulo. Para plantar uma árvore na frente da biblioteca Mário de Andrade – na região central da capital paulista –, ele se encontrou com Lincoln Paiva, presidente do Instituto Mobilidade Verde (IMV) e o secretário municipal do Meio Ambiente, Eduardo Jorge.
Ainda antes do plantio, Paiva ouviu o sonho de Robson e disse que iria possibilitar a construção desse projeto por meio do Instituto Mobilidade Verde, que tenta proporcionar soluções para mobilidade sustentável dentro da cidade. Ele entregou a bicicleta, uma espécie de triciclo com freios a disco na traseira e uma caçamba com capacidade para transportar 150 quilos de livros. (Texto completo)
Leia mais em Educação Política:

sábado, 31 de março de 2012

Coisa de vagabundo?


 A alegria da música
Eu gosto muito de música clássica. Comecei a ouvir música clássica antes de nascer, quando eu ainda estava na barriga da minha mãe. Ela era pianista e tocava... Sem nada ouvir eu ouvia. E assim a música clássica se misturou com minha carne e meu sangue. Agora, quando ouço as músicas que minha mãe tocava, eu retorno ao mundo inefável que existe antes das palavras, onde moram a perfeição e a beleza.
Em outros tempos, falava-se muito mal da alienação. A palavra "alienado" era usada como xingamento. Alienação era uma doença pessoal e política a ser denunciada e combatida. A palavra alienaçãovem do Latim alienum que quer dizer "que pertence a um outro". Daí a expressão alienar um imóvel. Pois a música produz alienação: ela me faz sair do meu mundo medíocre e entrar num outro, de beleza e formas perfeitas. Nesse outro mundo eu me liberto da pequenez e picuinhas do meu cotidiano e experimento, ainda que momentaneamente, uma felicidade divina. A música me faz retornar à harmonia do ventre materno. Esse ventre é, por vezes, do tamanho de um ovo, como naReverie, de Schumann; por vezes é maior que o universo, como no concerto n. 3 de Rachmaninoff. Porque a música é parte de mim, pra me conhecer e me amar é preciso conhecer e amar as músicas que amo. Agora mesmo estou a ouvir uma fita cassete que me deu o Ademar Ferreira do Santos, amigo de Portugal. Viajávamos de carro a caminho de Coimbra. O Ademar pôs música a tocar. Ele sempre faz isso. Fauré, numa transcrição para piano. A beleza pôs fim à nossa conversa. Nada do que disséssemos era melhor que a música. A música produz silêncio. Toda palavra é profanação. Faz-se silêncio porque a beleza é uma epifania do divino. Ouvir música é oração. Assim, eu e o Ademar, descrentes de outros deuses, adoramos juntos no altar da beleza. Terminada a viagem, o Ademar retirou a fita e m’a deu. "É sua", ele disse de forma definitiva. Protestei. Senti-me mal, como se fosse um ladrão. Mas não adiantou. Há gestos de amizade que não podem ser rejeitados. Assim, trouxe comigo um pedaço do Ademar que é também um pedaço de mim.
A música clássica dá alegria. Há músicas que dão prazer. Mas a alegria é muito mais que prazer. O prazer é coisa humana, deliciosa. Mas é criatura do primeiro olho, onde moram as coisas do tempo, efêmeras, que aparecem e logo desaparecem. A alegria, ao contrário, é criatura do segundo olho, das coisas eternas que permanecem. Superior ao prazer, a alegria tem o poder divino de transfigurar a tristeza. Haverá maior explosão de alegria do que a parte final da Nona Sinfonia? E, no entanto, a vida de Beethoven chegava ao fim, marcada pela tristeza suprema de não poder ouvir o que mais amava, a música. Estava totalmente surdo. Mas é precisamente dessa tristeza que nasce a beleza. No último movimento, Beethoven faz o coro cantar a Ode à Alegria, de Schiller. Sempre que a ouço imagino Beethoven de pé sobre um alto rochedo à beira mar. O céu está negro. O mar ruge furioso. Respingos e espumas molham a sua roupa. Mas ele parece ignorar a fúria da natureza. Sorri, abre os braços e rege... o mar. A tempestade não cessa, continua. Mas a fúria se põe a cantar a alegria! Abre-se uma fresta nas nuvens negras através da qual se pode ver o céu azul...
A Nona Sinfonia me faz triste-alegre. Essa é a magia da beleza: ela é um triunfo sobre a tristeza. Feiticeira, a beleza é o poder mágico que transforma a tristeza-triste em tristeza-alegre... É só por isso que eu a quero ouvir vezes sem conta. Porque a vida é triste. E nisso está a honestidade da música clássica: ela não mente. Se soubéssemos disso, se sentíssemos a tristeza da vida, seríamos mais mansos, mais sábios, mais bonitos.
Meu outro amigo português, professor José Pacheco, pastor da Escola da Ponte... (Ele se recusa a ser chamado de diretor. Por isso o chamo de "pastor", aquele que ama e cuida das ovelhas, as crianças. Não seria bonito se os professores se vissem como pastores de crianças?)... conversando comigo sobre a música de Ravel, me dizia que, por vezes, ele fica tão "possuído" que ouve um mesmo CD vezes repetidas, sem parar, não deseja ouvir outro. Comigo acontece o mesmo. A beleza produz uma "compulsão à repetição". Kierkegaard dizia que um amante seria capaz de falar sobre sua amada dias a fio sem se cansar, repetindo as mesmas coisas. Falamos para transformar a ausência em presença. Ao escrever essas linhas, estou tornando presente aquela viagem com o Ademar, a caminho de Coimbra, ouvindo Fauré. E estou de novo com o José Pacheco, conversando sobre Ravel e bebendo vinho.

Há músicas que contêm memórias de momentos vividos. Trazem-nos de volta um passado. Lembramo-nos de lugares, objetos, rostos, gestos, sentimentos... Aquele hino Deus vos guarde pelo seu poder provocará sempre, Jether, a memória do barco seguindo o navio. Lembrar-se do passado é triste-alegre... Alegre porque houve beleza de que nos lembramos. Triste porque a beleza é apenas lembrança... Não mais existe. Mas há músicas que nos fazem retornar a um passado que nunca aconteceu. É uma saudade indefinível, sentimento puro, sem conteúdo. Não nos lembramos de nada.
Apenas sentimos. Sentimos a presença de uma ausência... Fernando Pessoa se refere a uma saudade vazia? Saudade é sempre "saudade de". Mas essa saudade é saudade pura, sem ser saudade de coisa alguma. Será possível ter saudades de algo que não foi vivido?. Octávio Paz descreve uma dessas experiências no seu maravilhoso livro O arco e a lira. Ele diz: "Todos os dias atravessamos a mesma rua ou o mesmo jardim; todos os dias nossos olhos batem no mesmo muro avermelhado, feito de tijolos e tempo urbano." (Coisas do primeiro olho!) "De repente, num dia qualquer, a rua dá para um outro mundo, o jardim acaba de nascer, o muro fatigado se cobre de signos." (O segundo olho!) "Nunca os tínhamos visto e agora ficamos espantados por eles serem assim: tanto e tão esmagadoramente reais. Sua própria realidade compacta nos faz duvidar: são assim as coisas ou são de outro modo? Não, isso que estamos vendo pela primeira vez, já havíamos visto antes. Em algum lugar, no qual nunca estivemos, já estavam o muro, a rua, o jardim. E à surpresa segue-se a nostalgia. Parece que nos recordamos e quereríamos voltar para esse lugar onde as coisas são sempre assim, banhadas por uma luz antiqüíssima e ao mesmo tempo acabada de nascer. Um sopro nos golpeia a fronte. Adivinhamos que somos de outro mundo. É a ‘vida anterior’ que retorna..." Mas esse lugar encantado, onde se encontra? Nunca o vimos e, a despeito disso sabemos que é o nosso destino: queremos voltar. Você nunca sentiu isso, uma saudade indefinível de um lugar encantado em que você nunca esteve?
Na sua Ode Marítma, Fernando Pessoa escreve sobre a mesma experiência. De longe ele contempla o cais e seus navios. "E quando o navio larga do cais/ E se repara de repente que se abriu um espaço/ Entre o cais e o navio,/ Vem-me, não sei porquê, uma angústia recente./ Ah, todo o cais é uma saudade de pedra." "Ah, quem sabe, quem sabe,/ Se não parti outrora, antes de mim,/ Dum cais, se não deixei, navio ao sol/ Oblíquo de madrugada,/ Uma outra espécie de porto..." Partir outrora, antes dele mesmo?
Há músicas que nos levam para o tempo "antes de nós mesmos" e para lugares onde nunca estivemos. Talvez o que Ângelus Silésius disse para os olhos possa ser dito também para os ouvidos. "Temos dois ouvidos. Com um ouvimos as coisas do tempo, efêmeras, que desaparecem. Com o outro ouvimos as coisas da alma, eternas, que permanecem."
Valsinha do Chico faz isso comigo. O que a Valsinha canta nunca aconteceu. Está fora do tempo. Está fora do espaço. E, no entanto, está no espaço e no tempo da minha alma. A Valsinha é um "pedaço arrancado de mim". Por isso rio e choro ao ouvi-la. Também a Primeira Balada de Chopin, aquela que o pianista triste e esquálido tocou para o oficial alemão no filme O Pianista. A Chacona, de Bach. A sonataAppassionata, de Beethoven, que Lenin dizia ser capaz de ouvir indefinidamente. Oblivion, de Piazzolla, que tanto comovia o Guido, meu amigo querido, que agora mora naquele "lugar onde as coisas são sempre banhadas por uma luz antiqüíssima e ao mesmo tempo acabada de nascer".
A música tem virtudes médicas. Cura. Nesse tempo em que todo mundo sofre de stress aconselha-se música do estilo new age para acalmar. Comigo música new age não funciona. Tira-me o stresstransformando-me em gelatina. Dissolvo-me em águas indefinidas. Quando estou aos pedaços deito-me no tapete da sala e o que quero ouvir é Bach. A música de Bach me estrutura, devolve-me o esqueleto, põe meus pedaços no lugar. O Bach dos corais, não o dos florais... Há música para os mais variados tipos de doença: Mozart. Beethoven. Schumann. Chopin. Brahms, Ravel. Os médicos deveriam receitar aos seus pacientes, junto com os remédios bioquímicos, a música...
Bom seria se a música clássica se ouvisse nos consultórios médicos, nas escolas, nas fábricas, nos escritórios, nas rádios. Há cidades que têm essa felicidade: rádios FM que tocam música clássica o dia inteiro. Infelizmente não é o caso de Campinas. Mas poderia ser... A música clássica desperta, nas pessoas, aquilo que elas têm de melhor e de mais bonito. Música clássica contribui para a cidadania.
Fico triste pensando naqueles que nunca conhecerão esse prazer. Simplesmente porque a possibilidade não lhes foi oferecida. Eu tive a sorte de ter a minha mãe.
  • Veja e ouça, na TV Senado, o programa Quem tem medo de música clássica, apresentando por Artur da Távola – um maravilhoso mestre que ama as crianças. Aos sábados, às 10 e 18 horas. Aos domingos, às 10, 18 e 24 horas.
  • "Música é vida interior. E quem tem vida interior jamais está sozinho."

quinta-feira, 29 de março de 2012

Ele está correto!


Fabuloso texto escrito por Catón, jornalista mexicano.

“Tenho a intenção de processar a revista "Fortune", porque fui vítima de uma omissão inexplicável. Ela publicou uma lista dos homens mais ricos do mundo, e nesta lista eu não apareço. Aparecem: o sultão de Brunei, os herdeiros de Sam Walton e Mori Takichiro.
Incluem personalidades como a rainha Elizabeth da Inglaterra, Niarkos Stavros, e os mexicanos Carlos Slim e Emilio Azcarraga.
Mas eu não sou mencionado na revista.
E eu sou um homem rico, imensamente rico. Como não,  vou mostrar a vocês: Eu tenho vida, que eu recebi não sei porquê, e saúde, que conservo  não sei como.
Eu tenho uma família, esposa adorável, que ao me entregar sua vida me deu o melhor para a minha; meus filhos maravilhosos dos quais só recebi felicidades, netos com os quais pratico uma nova e boa paternidade.

Eu tenho irmãos que são como meus amigos, e amigos que são como meus irmãos.

Tenho pessoas que sinceramente me amam, apesar dos meus defeitos, e a quem amo apesar dos meus defeitos.

Tenho quatro leitores a cada dia para agradecer-lhes porque eles lêem o que eu mal escrevo.

Eu tenho uma casa, e nela muitos livros (minha esposa iria dizer que tenho muitos livros e entre eles uma casa).

Eu tenho um pouco do mundo na forma de um jardim, que todo ano me dá maçãs que iria reduzir ainda mais a presença de Adão e Eva no Paraíso.

Eu tenho um cachorro que não vai dormir até que eu chegue, e que me recebe como se eu fosse o dono dos céus e da terra.

Eu tenho olhos que vêem e ouvidos para ouvir, pés para andar e mãos que acariciam; cérebro que pensa coisas que já ocorreram a outros, mas que para mim não haviam ocorrido nunca.

Eu sou a herança comum dos homens: alegrias para apreciá-las e compaixão para irmanar-me aos irmãos que estão sofrendo.

E eu tenho fé em Deus que vale para mim amor infinito.

Pode haver riquezas maiores do que a minha?

Por que, então, a revista "Fortune" não me colocou na lista dos homens mais ricos do planeta? "

E você, como se considera? Rico ou pobre?

Há pessoas pobres, mas tão pobres, que é a única coisa que possuem é ... DINHEIRO.
Armando Fuentes Aguirre (Catón)
Visite Rede Mineira de Cultura em: http://redemineiradecultura.com.br/?xg_source=msg_mes_network
 

sexta-feira, 23 de março de 2012

Música católica



 
A origem da música Católica Popular no Brasil, abordaremos nessa coluna, a evolução da música católica no Brasil.
 a popularização da música popular católica começou lá na década de 1960, com o Pe. Zezinho. Algumas de suas músicas, foram as primeiras à usar instrumentos musicais não populares até então, na música católica: Bateria e guitarras elétricas. Na década de 1970, a Renovação Carismática Católica começou a se espalhar pelo Brasil. Isso de fato contribuiu bastante para o crescimento da música católica. A RCC (abreviação de Renovação Carismática Católica), abriu muito espaço para as artes, como a dança, o teatro e a música. Esta última, teve uma grande influência na popularização da RCC, uma vez que as músicas levavam os fiéis a ter uma intimidade mais profunda com Deus, buscando os dons do Espírito Santo. A música católica começava a ganhar força e aceitação dos fiéis. Com o surgimento da RCC no Brasil, foram sendo introduzidos nas paróquias, os grupos de oração, que buscavam um aprofundamento e conhecimento mais baseados nos carismas do Espírito Santo. A música católica então, começava a ganhar mais espaço nesse meio, com a crescente aceitação dos fiéis, principalmente dos jovens.
Estilos musicais variados começavam a se introduzir na música católica. No final da década de 80 e início dos anos 90 já despontavam as bandas Cristoatividade, banda Canção Nova, Banda Rosa de Saron entre outras. Cristoatividade fazia uma mistura de músicas de louvor com rock. É considerada a pioneira no gênero rock na música católica no Brasil. A banda Canção Nova era uma banda de louvor e adoração, e a banda Rosa de Saron foi a pioneira no rock pesado (Heavy Metal e Hard Rock). Ainda nos anos 90, lá por volta de 1995 , a música católica popular brasileira foi revolucionada com a aparição de uma banda, surgida dentro dos meios carismáticos, e que usou do gênero pop para cativar os jovens. Lançada pela Paulinas COMEP, a Vida Reluz, liderada pelo cantor Walmir Alencar, mudou o curso da música católica popular brasileira, com canções como: "De Coração", "Perfeito É Quem Te Criou", "Como És Lindo", "Deus Quero Louvar-Te", "Confia em Mim", "Deus Imenso", entre outras. A banda Vida Reluz causou grande impacto e influência nos ministérios musicais, que cresciam de forma rápida pelos grupos de oração, em muitas partes do Brasil.Os músicos e cantores católicos começaram a sentir a necessidade de se aprofundarem mais profissionalmente e espiritualmente. Essa busca influenciou muitas pessoas à investirem em estudos musicais, em conhecimentos de instrumentos musicais e áudio. Isso gerou o surgimento de vários festivais, espalhados pelas dioceses Brasil a fora, gerando muitas bandas, cantores e cantoras.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012


Olá leitores! Lista fresca pra gente.


Veja a lista das 200 melhores músicas segundo a "Rolling Stone"

PUBLICIDADE
da France Presse, em Los Angeles

Veja a lista com as 200 músicas entre as 500 melhores "de todos os tempos" listadas na mais recente edição da revista americana "Rolling Stone", que chega às bancas nesta sexta-feira (19).

1. Bob Dylan "Like a Rolling Stone" 1965
2. Rolling Stones "(I Can't Get No) Satisfaction" 1965
3. John Lennon "Imagine" 1971
4. Marvin Gaye "What's Going On" 1971
5. Aretha Franklin "Respect" 1967
6. Beach Boys "Good Vibrations" 1966
7. Chuck Berry "Johnny B. Goode" 1958
8. Beatles "Hey Jude" 1968
9. Nirvana "Smells Like Teen Spirit" 1991
10. Ray Charles "What'd I Say" 1959
11. The Who "My Generation" 1966
12. Sam Cooke "A Change Is Gonna Come" 1965
13. Beatles "Yesterday" 1965
14. Bob Dylan "Blowin' in the Wind" 1963
15. The Clash "London Calling" 1980
16. Beatles "I Want to Hold Your Hand" 1964
17. Jimi Hendrix "Purple Haze" 1967
18. Chuck Berry "Maybellene" 1955
19. Elvis Presley "Hound Dog" 1956
20. Beatles "Let it Be" 1970
21. Bruce Springsteen "Born To Run" 1975
22. The Ronettes "Be My Baby" 1963
23. Beatles "In My Life" 1966
24. Impressions "People Get Ready" 1965
25. Beach Boys "God Only Knows" 1966
26. Beatles "A Day in the Life" 1967
27. Derek and the Dominos "Layla" 1971
28. Otis Redding "Sitting on the Dock of the Bay" 1968
29. Beatles "Help!" 1965
30. Johnny Cash "I Walk the Line" 1956
31. Led Zeppelin "Stairway To Heaven" 1971
32. Rolling Stones "Sympathy For The Devil" 1968
33. Ike and Tina Turner "River Deep, Mountain High" 1966
34. Righteous Brothers "You've Lost That Lovin' Feelin'" 1964
35. The Doors "Light My Fire" 1967
36. U2 "One" 1991
37. Bob Marley and the Wailers "No Woman No Cry" 1974
38. Rolling Stones "Gimme Shelter" 1969
39. Buddy Holly and the Crickets "That'll Be the Day" 1957
40. Martha and The Vandellas "Dancing In The Street" 1964
41. The Band "The Weight" 1968
42. The Kinks "Waterloo Sunset" 1967
43. Little Richard "Tutti Frutti" 1956
44. Ray Charles "Georgia On My Mind" 1960
45. Elvis Presley "Heartbreak Hotel" 1956
46. David Bowie "Heroes" 1977
47. Simon and Garfunkel "Bridge Over Troubled Water" 1969
48. Jimi Hendrix "All Along The Watchtower" 1968
49. The Eagles "Hotel California" 1977
50. Smokey Robinson and the Miracles "The Tracks Of My Tears" 1965
51. Grandmaster Flash and The Furious Five "The Message" 1982
52. Prince "When Doves Cry" 1984
53. Sex Pistols "Anarchy In The UK" 1977
54. Percy Sledge "When A Man Loves A Woman" 1966
55. The Kingsmen "Louie Louie" 1963
56. Little Richard "Long Tall Sally" 1956
57. Procol Harum "Whiter Shade Of Pale" 1967
58. Michael Jackson "Billie Jean" 1983
59. Bob Dylan "The Times They Are A-Changin'" 1963
60. Al Green "Let's Stay Together" 1971
61. Jerry Lee Lewis "Whole Lotta Shakin' Goin' On" 1957
62. Bo Diddley "Bo Diddley" 1957
63. Buffalo Springfield "For What It's Worth" 1968
64. Beatles "The She Loves You" 1964
65. Cream "Sunshine of Your Love" 1968
66. Bob Marley and the Wailers "Redemption Song" 1968
67. Elvis Presley "Jailhouse Rock" 1957
68. Bob Dylan "Tangled Up In Blue" 1975
69. Roy Orbison "Cryin'" 1961
70. Dionne Warwick "Walk On By" 1964
71. Beach Boys "California Girls" 1965
72. James Brown "Papa's Got A Brand New Bag" 1965
73. Eddie Cochran "Summertime Blues" 1958
74. Stevie Wonder "Superstition" 1972
75. Led Zeppelin "Whole Lotta Love" 1969
76. Beatles "Strawberry Fields Forever" 1967
77. Elvis Presley "Mystery Train" 1956
78. James Brown "I Got You (I Feel Good)" 1965
79. The Byrds "Mr. Tambourine Man" 1968
80. Marvin Gaye "I Heard It Through The Grapevine" 1965
81. Fats Domino "Blueberry Hill" 1956
82. The Kinks "You Really Got Me" 1964
83 Beatles "Norwegian Wood" 1965
84. Police "Every Breath You Take" 1983
85. Patsy Cline "Crazy" 1961
86. Bruce Springsteen "Thunder Road" 1975
87. Johnny Cash "Ring of Fire" 1963
88. The Temptations "My Girl" 1965
89. Mamas And The Papas "California Dreamin'" 1966
90. Five Satins "In The Still Of The Nite" 1956
91. Elvis Presley "Suspicious Minds" 1969
92. Ramones "Blitzkrieg Bop" 1976
93. U2 "I Still Haven't Found What I'm Looking For" 1987
94. Little Richard "Good Golly, Miss Molly" 1958
95. Carl Perkins "Blue Suede Shoes" 1956
96 Jerry Lee Lewis "Great Balls of Fire" 1957
97. Chuck Berry "Roll Over Beethoven" 1956
98. Al Green "Love and Happiness" 1972
99. Creedence Clearwater Revival "Fortunate Son" 1969
100. Rolling Stones "You Can't Always Get What You Want" 1969
101. Jimi Hendrix "Voodoo Child (Slight Return)" 1968
102. Gene Vincent "Be-Bop-A-Lula" 1956
103. Donna Summer "Hot Stuff" 1979
104. Stevie Wonder "Living for the City" 1973
105. Simon and Garfunkel "The Boxer" 1969
106. Bob Dylan "Mr. Tambourine Man" 1965
107. Buddy Holly and the Crickets "Not Fade Away" 1957
108. Prince "Little Red Corvette" 1983
109. Van Morrison "Brown Eyed Girl" 1967
110. Otis Redding "I've Been Loving You Too Long" 1965
111. Hank Williams "I'm So Lonesome I Could Cry" 1949
112. Elvis Presley "That's Alright (Mama)" 1954
113. The Drifters "Up On The Roof" 1962
114. Crystals "Da Doo Ron Ron (When He Walked Me Home)" 1963
115. Sam Cooke "You Send Me" 1957
116. Rolling Stones "Honky Tonk Women" 1969
117. Al Green "Take Me to the River" 1974
118. Isley Brothers "Shout - Pts 1 and 2" 1959
119. Fleetwood Mac "Go Your Own Way" 1977
120. Jackson 5, "I Want You Back" 1969
121. Ben E. King "Stand By Me" 1961
122. Animals "House of the Rising Sun" 1964
123. James Brown "It's A Man's, Man's, Man's, Man's World" 1966
124. Rolling Stones "Jumpin' Jack Flash" 1968
125. Shirelles "Will You Love Me Tomorrow" 1960
126. Big Joe Turner "Shake, Rattle And Roll" 1954
127. David Bowie "Changes" 1972
128. Chuck Berry "Rock & Roll Music" 1957
129. Steppenwolf "Born to Be Wild" 1968
130. Rod Stewart "Maggie May" 1971
131. U2 "With or Without You" 1987
132. Bo Diddley "Who Do You Love" 1957
133. The Who "Won't Get Fooled Again" 1971
134. Wilson Pickett "In The Midnight Hour" 1965
135. Beatles "While My Guitar Gently Weeps" 1968
136. Elton John "Your Song" 1970
137. Beatles "Eleanor Rigby" 1966
138. Sly and the Family Stone "Family Affair" 1971
139. Beatles "I Saw Her Standing There" 1964
140. Led Zeppelin "Kashmir" 1975
141. Everly Brothers "All I Have to Do is Dream" 1958
142. James Brown "Please Please Please" 1956
143. Prince "Purple Rain" 1984
144. Ramones "I Wanna Be Sedated" 1978
145. Sly and the Family Stone "Every Day People" 1968
146. B-52's "Rock Lobster" 1979
147. Iggy Pop "Lust for Life" 1977
148. Janis Joplin "Me and Bobby McGee" 1971
149. Everly Brothers "Cathy's Clown" 1960
150. Byrds "Eight Miles High" 1966
151. Penguins "Earth Angel (Will You Be Mine)" 1954
152. Jimi Hendrix "Foxy Lady" 1967
153. Beatles "A Hard Day's Night" 1965
154. Buddy Holly and the Crickets "Rave On" 1958
155. Creedence Clearwater Revival "Proud Mary" 1964
156. Simon and Garfunkel "The Sounds Of Silence" 1968
157. Flamingos "I Only Have Eyes For You" 1959
158. Bill Haley and His Comets "(We're Gonna) Rock Around The Clock" 1954
159. Velvet Underground "I'm Waiting For My Man" 1967
160. Public Enemy "Bring the Noise" 1988
161. Ray Charles "I Can't Stop Loving You" 1962
162. Sinead O'Connor "Nothing Compares 2 U" 1990
163. Queen "Bohemian Rhapsody" 1975
164. Johnny Cash "Folsom Prison Blues" 1956
165. Tracy Chapman "Fast Car" 1988
166. Eminem "Lose Yourself" 2002
167. Marvin Gaye "Let's Get it On" 1973
168. Temptations "Papa Was A Rollin' Stone" 1972
169. R.E.M. "Losing My Religion" 1991
170. Joni Mitchell "Both Sides Now" 1969
171. Abba "Dancing Queen" 1977
172. Aerosmith "Dream On" 1975
173. Sex Pistols "God Save the Queen" 1977
174. Rolling Stones "Paint it Black" 1966
175. Bobby Fuller Four "I Fought The Law" 1966
176. Beach Boys "Don't Worry Baby" 1964
177. Tom Petty "Free Fallin'" 1989
178. Big Star "September Gurls" 1974
179. Joy Division "Love Will Tear Us Apart" 1980
180. Outkast "Hey Ya!" 2003
181. Booker T and the MG's "Green Onions" 1969
182. The Drifters "Save the Last Dance for Me" 1960
183. BB King "The Thrill Is Gone" 1969
184. Beatles "Please Please Me" 1964
185. Bob Dylan "Desolation Row" 1965
186. Aretha Franklin "I Never Loved A Man (the Way I Love You)" 1965
187. AC/DC "Back In Black" 1980
188. Creedence Clearwater Revival "Who'll Stop the Rain" 1970
189. Bee Gees "Stayin' Alive" 1977
190. Bob Dylan "Knocking on Heaven's Door" 1973
191. Lynyrd Skynyrd "Free Bird" 1974
192. Glen Campbell "Wichita Lineman" 1968
193. The Drifters "There Goes My Baby" 1959
194. Buddy Holly and the Crickets "Peggy Sue" 1957
195. Chantels "Maybe" 1958
196. Guns N Roses "Sweet Child O Mine" 1987
197. Elvis Presley "Don't Be Cruel" 1956
198. Jimi Hendrix "Hey Joe" 1967
199. Parliament "Flash Light" 1978
200. Beck "Loser" 1994

Cursos online. Vale à pena.


Rápido e Práticomotivo 1
Fazer Cursos Online é uma forma rápida e prática de aprender. É possível iniciar um curso em qualquer dia, não é necessário apresentar documentos ou participar de processos burocráticos para iniciar as aulas.
Motivo 1Valores Acessíveismotivo 2
Nossos cursos variam entre R$ 20,00 e R$ 60,00. Um treinamento parecido em outras instituições pode custar mais de R$ 500,00. Nossa eficiência e alto volume de alunos possibilitam oferecer cursos de alta qualidade por valores reduzidos. Além disso, não há nenhuma cobrança de mensalidade em nossos cursos, eles são pagos uma única vez.
Motivo 1Flexibilidademotivo 3
O processo é totalmente flexível: Flexibilidade de Local, Flexibilidade de Horário, Flexibilidade de Duração do Curso. Estude de onde preferir, da sua casa, trabalho, faculdade, lan-house ou de qualquer computador, faça nos seus horários disponíveis e conclua os cursos em quanto tempo desejar. Tudo é feito de acordo com seu ritmo, sem compromisso com prazos e horários fixos.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre. Oscar Wilde


Oscar Wilde

Oscar Wilde nasceu em 16 de outubro de 1854 em Dublin, Irlanda. Filho de William Robert Wilde, cirurgião-oculista que servia à rainha. Sua mãe, Jane Speranza Francesca Wilde, escrevia versos irlandeses patrióticos com o pseudônimo de Speranza.

Foi educado no Trinity College, Dublin e mais tarde em Oxford. Lá ele recebe a influência de Walter Pater e da doutrina da "arte pela arte". Em 1879, vai para Londres, para estabelecer-se como líder do "movimento estético". Em 1881 é publicada uma coletânea de seus poemas. Em 1882, sem dinheiro, aceita participar de um ano de viagens entre USA e Canadá. Essa viagem lhe rendeu fama e fortuna.

Em 1884, casa-se com a bela Constance Lloyd. Com a publicação de "Retrato de Dorian Gray", sua carreira literária deslancha. Oscar e Constance tinham 2 filhos: Cyril e Vyvyan. Mas uma noite, Robert Ross, um hóspede canadense jovem, seduziu Oscar e forçou-o, finalmente, a confrontar-se com seus sentimentos homossexuais que o perseguiam desde a época em que era estudante.

Anos depois Oscar foi preso com acusações de conduta homossexual e sentenciado a 2 anos de prisão com trabalhos forçados, sendo a última parte em Reading Gaol. As condições calamitosas da prisão causaram uma série de doenças e o levou às portas da morte. Foi declarada, ainda, sua falência.

Morreu como um homem arruinado em 30 de novembro de 1900.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O poeta Dorival Caymmi


Compositor baiano responsável em grande parte pela imagem que a Bahia tem hoje em dia, seu estilo inimitável de compor e cantar influenciou várias gerações de músicos brasileiros. Em Salvador teve vários trabalhos antes de tentar a sorte como cantor de rádio, e como compositor ganhou um concurso de músicas de carnaval em 1936. Dois anos mais tarde foi para o Rio de Janeiro com o objetivo de realizar o curso preparatório de Direito e talvez arranjar um emprego como jornalista, profissão que já havia exercido em Salvador. Mas, incentivado pelos amigos, muda de idéia e resolve enveredar para a música. Primeiro, por obra do acaso, tem sua música "O Que É Que a Baiana Tem" incluída no filme "Banana da Terra", estrelado por Carmen Miranda. Em seguida sua música "O Mar" foi colocada em um espetáculo promovido pela então primeira-dama Darcy Vargas. Daí em diante seu prestígio foi se ampliando. Passou a atuar na Rádio Nacional, onde conheceu a cantora Stella Maris, com quem se casou em 1940 e permanece casado até hoje. Seus filhos Dori, Danilo e Nana também são músicos. As canções que celebrizaram Caymmi versam na maioria das vezes sobre temas praieiros ou sobre a Bahia e as belezas da terra, o que colaborou para fixar, de certa forma, uma imagem do Brasil para o exterior e para os próprios brasileiros. Algumas das mais marcantes são "A Lenda do Abaeté", "Promessa de Pescador", "É Doce Morrer no Mar", "Marina", "Não Tem Solução", "João Valentão", "Maracangalha", "Saudade de Itapoã", "Doralice", "Samba da Minha Terra", "Lá Vem a Baiana", "Suíte dos Pescadores", "Sábado em Copacabana", "Nem Eu", "Nunca Mais", "Saudades da Bahia", "Dora", "Oração pra Mãe Menininha", "Rosa Morena", "Eu Não Tenho Onde Morar", "Promessa de Pescador", "Das Rosas". Em 60 anos de carreira, Dorival Caymmi gravou cerca de 20 discos, mas o número de versões de suas músicas feitas por outros intérpretes é praticamente incalculável. Sua obra, considerada pequena em quantidade, compensa essa falsa impressão com inigualável número de obras-primas. A editora Lumiar lançou em 1994 o songbook com suas obras, acompanhado por três CDs.

Discografia

"É impossível se referir ao Baden compositor apenas como autor de 'lindas melodias'. O real sentido de sua obra se revela através de todo um complexo sonoro criado a partir do violão e que, pela riqueza e inventiva, constitui verdadeiro 'mundo' – o que justifica o título escolhido por uma das maiores gravadoras francesas (Barclay) ao apresentá-lo ao público europeu: O mundo musical de Baden Powell.
nada
Certa vez Stan Getz me perguntou: 'Por que razão Baden Powell não se transfere para a Europa ou para os Estados Unidos? Por que razão ele não quer ser o maior violonista do mundo?' Não tendo tempo para consultá-lo por telefone, respondi por mim mesmo: 'Porque talvez ele já o seja há muito tempo…'"
nada
Júlio Medaglia
nada
nada
1- Carinhoso
2- Violão Vadio
3- Bom de Dedo                                                                        
4- Naquele Tempo
5- Gente Humilde
6- Rosa
7- Pausa para Meditação
8- Márcia meu Amor
9- Filho de Furinha
10- 1X0 (Flamengo e Vasco)



Fonte: http://musicainstrumentalbrasil.blogspot.com/

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Vale a pena conhecer este site.

http://www.loucospormusica.com/musica/camisetas-camisetas-cordas-guitarras-violao-stratocaster-baixo-bass-c-180_184.html




Acessei o site e encontrei muita coisa bacana, então resolvi compartilhar. Opções excelentes para presente, quem realmente gosta de música vai se encantar.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Musicoterapia




A musicoterapia é uma forma de tratamento que utiliza a música para ajudar no tratamento de problemas, tanto de ordem física quanto de ordem emocional ou mental.
A musicoterapia como disciplina teve início no século 20, após as duas guerras mundiais, quando músicos amadores e profissionais passaram a tocar nos hospitais de vários paises da Europa e Estados Unidos, para os soldados veteranos. Logo os médicos e enfermeiros puderam notar melhoras no bem-estar dos pacientes.
De lá para cá, a música vem sendo cada vez mais incorporada às práticas alternativas e terapêuticas. Em 1972, foi criado o primeiro curso de graduação no Conservatório Brasileiro de Música, do Rio de Janeiro. Hoje, no mundo, existem mais de 127 cursos, que vão da graduação ao doutorado.
O musicoterapeuta pode utilizar apenas um som, recorrer a apenas um ritmo, escolher uma música conhecida e até mesmo fazer com que o paciente a crie sua própria música. Tudo depende da disponibilidade e da vontade do paciente e dos objetivos do musicoterapeuta. A música ajuda porque é um elemento com que todo mundo tem contato. Através dos tempos, cada um de nós já teve, e ainda tem, a música em sua vida.
A música trabalha os hemisférios cerebrais, promovendo o equilíbrio entre o pensar e o sentir, resgatando a "afinação" do indivíduo, de maneira coerente com seu diapasão interno. A melodia trabalha o emocional, a harmonia, o racional e a inteligência. A força organizadora do ritmo provoca respostas motoras, que, através da pulsação dá suporte para a improvisação de movimentos, para a expressão corporal.
O profissional é preparado para atuar na área terapêutica, tendo a música como matéria-prima de seu trabalho. São oferecidos ao aluno conhecimentos musicais específicos, voltados para a aplicação terapêutica, e conhecimentos de áreas da saúde e das ciências humanas. São oferecidas também vivências na área de sensibilização, em relação aos efeitos do som e da música no próprio corpo.
Sendo inerente ao ser humano, a música é capaz de estimular e despertar emoções, reações, sensações e sentimentos.Qualquer pessoa é susceptível de ser tratada com musicoterapia. Ela tanto pode ajudar crianças com deficiência mental, quanto pacientes com problemas motores, aqueles que tenham tido derrame, os portadores de doenças mentais, como o psicótico, ou ainda pessoas com depressão, estressadas ou tensas. Tem servido também para cuidar de aidéticos e indivíduos com câncer. Não há restrição de idade: desde bebês com menos de um ano até pessoas bem idosas, todos podem ser beneficiados.
Particularmente são indicados no autismo e na esquizofrenia, onde a musicoterapia pode ser a primeira técnica de aproximação. A musicoterapia é aplicável ainda em outras situações clínicas, pois atua fundamentalmente como técnica psicológica, ou seja, reside na modificação dos problemas emocionais, atitudes, energia dinâmica psíquica, que será o esforço para modificar qualquer patologia física ou psíquica. Pode ser também coadjuvante de outras técnicas terapêuticas, abrindo canais de comunicação para que estas possam atuar eficazmente.
Músicas com ritmo muito marcante, não servem para o relaxamento, como por exemplo, o rock. O ritmo do rock é constante, ao passo que no relaxamento, a tendência é diminuir o pulso e o ritmo da respiração.
Cada ritmo musical produz um trabalho e um resultado diferente no corpo. Assim há músicas que provocam nostalgia, outras alegria, outras, tristeza, outras melancolia, etc.
Alguns tipos de música podem servir de guia para as necessidades de cada pessoa. Bach, por exemplo, pode ajudar muito no aprendizado e na memória, Rossini, com Guilherme Tell e Wagner, com as Walkirias, ajudam especialmente no tratamento de pacientes com depressão. As valsas de Strauss podem contribuir e muito, para os momentos em que se necessita um maior relaxamento, estando bem indicadas para salas de parto. As marchas são um tipo de música que transmite energia, tão importante e escassa em áreas hospitalares de pacientes em convalescença.
Um bom exemplo disso tem sido o uso da musicoterapia, no auxílio do tratamento da doença de Alzheimer. Doença de caráter progressivo e degenerativo tem, entre seus primeiros sinais, o esquecimento, a dificuldade de estabelecer diálogos, as mudanças de atitude e a diminuição da concentração e da atenção. A musicoterapia ajuda a estimular a memória, a atenção e a concentração, o contato com a realidade e o esforço da identidade. Trabalha-se ainda a estimulação sensorial, a auto-estima e a expressão dos sentimentos e emoções.
A melhor ajuda que o tratamento dos pacientes, utilizando a música, pode proporcionar, é que ela, como terapia, torna os obstáculos da doença mais amenos e mais fáceis de serem ultrapassados.

Fonte: http://boasaude.uol.com.br