sábado, 31 de dezembro de 2011

Samba de roda

O samba de roda é um estilo musical tradicional afro-brasileiro, associado a uma dança que por sua vez está associada à capoeira. É tocado por um conjunto de pandeiro, atabaque, berimbau, viola e chocalho, acompanhado por canto e palmas.
A manifestação está dividida em dois grupos característicos: o samba chula e samba corrido. No primeiro, os participantes não sambam enquanto os cantores gritam a chula – uma forma de poesia. A dança só tem início após a declamação, quando uma pessoa por vez samba no meio da roda ao som dos instrumentos e de palmas. Já no samba corrido, todos sambam enquanto dois solistas e o coral se alternam no canto.
O samba de roda está ligado ao culto aos orixás e caboclos, à capoeira e à comida de azeite. A cultura portuguesa está também presente na manifestação cultural por meio da viola, do pandeiro e da língua utilizada nas canções.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Saúde e paz.

É com enorme prazer que desejo a todos os visitantes deste blog um 2012 cheio de novas oportunidades, que todos nós possamos ter saúde para enfrentar as atribulações, que seja tempo de paz, dias de conquistas e comunhão entre os povos.

Muito obrigado.
Abraço a todos

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Mais uma página, Maria Gadú

Segundo disco da cantora chega cercado de expectativa tanto por parte da crítica quanto do público
Ao explicar o título do seu segundo e mais recente trabalho, "Mais uma Página", Maria Gadú diz que as páginas de um livro podem até ser iguais, muito diferentes umas das outras, virem rabiscadas ou em branco, mas continuam fazendo parte de uma mesma história. "E como ainda não morri, esse disco é mais uma página do mesmo livro que é a minha vida", declara. "Isso me dá liberdade até para eu me repetir, se quiser".

Em parte, a declaração da cantora ajuda a entender a sonoridade do disco. De fato, ela se repete em alguns momentos. Soa acomodada em vários outros, sem ousadia. É, aliás, quando ela ousa mais que soa diferente e uma versão mais evoluída de si mesma. Exatamente o que se espera de todo artista a cada novo trabalho. No caso de Maria Gadú ainda mais, pelo potencial que ela parece ter. Aos 25 anos, a cantora demonstra não ter vocação para artista de um hit só (leia-se "Shimbalaiê", de sua estreia, "Maria Gadú", de 2009).

De acordo com Rodrigo Vidal, produtor musical do disco, algumas músicas que entraram para o repertório de "Mais uma Página" já eram executadas nos shows há pelo menos dois anos. Neste período, Maria Gadú vinha se apresentando com os mesmos músicos, os quais convidou também para entrar com ela em estúdio.

Desta forma, Cesinha (bateria), Fernando Caneca (guitarra e violão tenor), Doga (percussão), Gastão Villeroy (baixo) e Maycon (teclados), ao lado de Maria Gadú, conceberam um "disco de banda", nas palavras de Rodrigo Vidal.


Fonte: diariodonordeste

Adele


O álbum 21, de Adele, foi o mais vendido do ano, já que músicas de sucesso como Rolling in the DeepSomeone Like You estiveram no topo das paradas de 2011. O que surpreende é que o disco, lançado pelo selo britânico independente XL Recordings, vendeu mais de 5 milhões de cópias.
A última vez que um álbum chegou ao topo das paradas de final de ano com mais de 5 milhões de cópias vendidas foi em 2004, quando Confessions, de Usher, vendeu mais de 7,9 milhões de exemplares, segundo dados da Nielson Soundscan.
De fato, a previsão é de que as vendas no setor musical em geral encerrem 2011 com uma alta de mais de 3% em comparação a 2010. Não por coincidência uma alta semelhante foi registrada pela última vez em 2004.
O novo ânimo nas vendas é uma boa notícia para a indústria musical. Um aumento de 1% nas vendas digitais em 2010 criou pânico geral de que o formato havia chegado à estagnação.
O analista da Nielson, David Bakula, atribuiu a retomada ao poder das músicas lançadas, além da maior agressividade com preços e promoções por parte das lojas.
A venda de álbuns em formato de CD ainda supera a venda em formatos digitais, em uma proporção de 2 para 1. Mas as vendas totais de músicas, incluindo singles digitais, agora estão em nível equivalente, sendo metade em CD e metade em versão digital.

Fonte: Terra sonora

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O elegante recital de natal.




 Uma das noites mais elegantes que a cidade de João Monlevade presenciou, evento organizado pelo Coral da Arcelor Mittal, tendo como convidados, o Projeto Acordes de escola Emip e a dupla de MPB João Roberto e Ronivaldo. O público ficava encantado a cada apresentação e aplaudia de pé. A cidade merecia um show como este, com artistas comprometidos com a arte, qualidade e amor pelo que faz. Esperamos que cada vez mais, outras entidades e artistas se empenhem em realizar eventos que unam as famílias monlevadenses. Abraço a todos e até breve.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Público felizardo


Sobre o Evento

A Bienal de Música Brasileira Contemporânea leva ao público vários concertos musicais, premia diversas canções e apresenta ao público obras inéditas. Proporciona o intercâmbio de experiências entre compositores, músicos e intérpretes, além de possibilitar a aproximação entre o público e o artista. O evento foi inspirado nos dois Festivais de Música da Guanabara, realizados na Sala Cecília Meireles em 1969 e em 1970.
Em 2011 acontece a 19ª Bienal e apresenta a execução de 74 obras inéditas. 59 músicas foram selecionadas por concurso, com prêmios entre R$ 8 mil e R$ 30 mil, as outras 15 foram encomendadas pela Funarte, solicitadas a compositores tidos como “hors concours”, por terem participado de 14 ou mais Bienais.
O homenageado desta edição é o compositor Almeida Prado, que faleceu em novembro de 2010. O músico foi um dos grandes revelados pelos Festivais de Música da Guanabara e primeiras edições das bienais. Será reverenciado com a execução da sua última obra, Paná – Paná III, que fez para a Bienal, e com a terceira audição mundial da Missa de São Nicolau. Outro destaque da programação está a homenagem a Osvaldo Lacerda, na interpretação da pianista Eudóxia de Barros, nas apresentações da Orquestra Sinfônica Nacional, da Petrobras Sinfônica e da Orquestra da Escola de Música da UFRJ.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Música brasileira fecha ano em alta



A música brasileira contemporânea, com diversidade e grandes novidades, fecha o ano em alta no quesito criatividade, e confirma a tendência de reviravolta dos anos terminados em 9. 

Contrariando as tão faladas previsões do ¿fim do CD¿, do ¿fim da canção¿ e da predominância de faixas avulsas, na era do MP3 alguns compositores e cantores continuam realizando interessantes trabalhos conceituais/temáticos, como foi o caso de Arnaldo Antunes (iê-iê-iê), Erasmo Carlos (rock¿n¿roll), Ney Matogrosso e o grupo Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta (sobre o amor), Ná Ozzetti (tributo a Carmen Miranda), Rômulo Fróes (neotropicalismo), Ed Motta (soul-funk setentista), Nando Reis (relações familiares), o estreante Rodrigo Campos (memória de São Mateus em forma de samba) e Caetano Veloso (com foco no lado sombrio do Rio).

Em termos de sonoridade, essas e outras obras, não só pelo conteúdo criativo das canções, mas pela estética arrojada, equilibrando o pop com experimentalismo, colocaram em destaque três produtores que, além de Kassin, vêm definindo o som desta década: Pedro Sá (Caetano e Ronei Jorge), Fernando Catatau (Arnaldo Antunes, Cidadão Instigado) e Beto Villares (Rodrigo Campos, Zélia Duncan, Céu). No desenvolver dessas ideias, há ainda a busca de uma ¿descomplicação¿, contra o excesso de produção predominante por conta das facilidades tecnológicas.

Os cinemas exibiram muitos documentários sobre vários aspectos e personagens da música brasileira, com destaque para ¿Simonal - Ninguém Sabe o Duro Que Dei¿, de Cláudio Manoel, Micael Langer e Cavito Leal.

São Paulo se firmou como o grande centro de produção musical no Brasil, expondo novos talentos com uma profusão como há muito não se via. Várias compositoras deram as caras com bons resultados, como Tiê, Lulina, Juliana Kehl, Tulipa Ruiz, Luisa Maita, Karina Buhr.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Clube da esquina, movimento que marcou época.



Após  35 anos de lançamento do disco Clube da Esquina nº1, os diversos músicos que fizeram parte deles se encontram em dois dias de shows, em Belo Horizonte.

Um disco, a importância que um único disco pode ter para a história de toda uma geração. Os músicos, as suas obras e vidas registradas nos sulcos de um disco de vinil que acaba se tornando um símbolo de uma geração. O espírito de uma época, de um bairro, uma esquina, de encontros numa esquina, traduzidos em um simples disco.

O álbum Clube da Esquina nº 1 foi sem dúvida um divisor de águas da música brasileira. Ele trouxe inovações harmônicas e rítmicas para a época: as várias cores musicais do erudito de Wagner Tiso, do canto gregoriano do Milton Nascimento, o jazz de Toninho Horta e pop britânico de Beto Guedes e Lô Borges. Junte a isso as diferentes referências culturais do grupo: o cinema de Truffaut, filosofia existencialista de Sartre, a literatura beatnik, a cultura cigana, o estilo de vida do interior mineiro. O resultado é o estilo de música mais influente da música brasileira, depois da Bossa Nova.

Foi a partir da década de 60 que a música popular brasileira começou a mudar. A pluralidade de novos artistas que surgiram na época ainda é a mais importante na história da música popular do Brasil. Era um momento no qual todos estavam procurando dar eco às suas vozes, meio a uma grande repressão política e de liberdade de expressão.

A influência e a singularidade das músicas do Clube da Esquina o transformaram no mais importante movimento musical de Minas Gerais. Mesmo que de certa maneira ofuscado pelo Tropicalismo da dobradinha São Paulo – Bahia, os garotos do bairro Santa Tereza não foram por isso menos influentes para a música do Brasil e do mundo.

O disco Clube da Esquina nº 1 foi onde se condensaram todas essas influências e ânsias de conquistar os ouvidos do mundo, direto de uma esquina qualquer de Belo Horizonte, entre peladas na rua e goles de pinga. Milton Nascimento, Lô Borges e Toninho Horta eram as estrelas principais, sem dúvida, mas a presença dos demais músicos na gravação do disco foi imprescindível para dar vigor ao movimento.

Antes da música, a amizade

Essa foi a primeira geração de músicos a ficar em Belo Horizonte, que não precisou ir para Rio e São Paulo para ter uma carreira. Daqui só saíam para gravar e shows. Mas as raízes, bem fincadas no chão mineiro, eram refletidas nas letras e na maneira de compor: o “modus vivendi” local – o sobe e desce de morros, sempre de buteco em buteco –, as paisagens montanhosas, o ritmo bucólico e o silêncio de uma cidade grande com ares de interior.

A tal esquina é o cruzamento das ruas Divinópolis e Paraisópolis, no Santa Tereza. Embora a história tenha começado mesmo no encontro entre os Borges, Milton e Wagner Tiso nas escadas da pensão do Edifício Levy, no centro da cidade, foi principalmente durante a vida no Santa Tereza que as coisas aconteceram.

“A timidez e a aversão aos holofotes da mídia jogaram a atenção para aquilo que sempre importou: a música. Como não havia essa coisa da profissionalização, de planejar fazer sucesso, as coisas foram sendo feitas pelo amor à música, pelo prazer de tocar junto e com os amigos”, conta Tavinho Moura.

O nome “clube” vem também da forma de se trabalhar: todos ajudavam, contribuíam com idéias e a música era o resultado de diversas cabeças, influências musicais pessoais e da amizade entre cada um deles. Á “formação” inicial que tinha Milton Nascimento, Wagner Tiso, Fernando Brant, Márcio Borges, Nivaldo Ornelas, Toninho Horta e Paulo Braga foram logo sendo agregados mais amigos e parentes. Essa forma aberta e hospitaleira de receber novos integrantes ao movimento foi e ainda é, sem dúvida, muito importante para a sua continuidade.

Os amigos que se conheceram por causa da música durante a adolescência cresceram tendo ao lado o prazer de tocar juntos. Mesmo que cada um levasse a sua carreira solo, os constantes encontros aconteciam pelas estradas e estúdios do mundo. Sempre presente estava o sentimento de tentar mais uma vez reunir todos num palco.

35 anos depois, o reencontro.

Para que houvesse espaço para tantas pessoas que fizeram parte do Clube da Esquina ao longo dos anos era necessário um local grande e ao menos dois dias, com muitas horas de palco. Amigos reunidos, instrumentos em mãos e um clima nostálgico revelado mineiramente nos sorrisos e abraços entre os artistas: as ruas que foram percorridas por cada um deles dobravam-se e ali, naquele local, formavam uma esquina imaginária.

Nos dias 8 e 9 de dezembro, última sexta-feira e sábado, encontraram-se, no Espaço Funarte Casa do Conde, mais de 80 músicos que representam mais de três décadas de história. São gerações com vários anos que as separam, mas que se unem pela identidade “esquineira” em comum.

“Durante muito tempo o Clube da Esquina ficou sem se reunir por causa da agenda. Mineiro tem isso de cada um ficar na sua, de trabalhar sozinho... e era um sonho poder reunir todo mundo assim de novo. A idéia é repetir esse encontro em outras cidades pelo país, para mostrarmos a força do movimento. É uma oportunidade para a geração mais nova conhecer mais o que foi feito”, explica Toninho Horta, o responsável pela organização do evento.

Milton e Lô, que não compareceram por conflitos de agenda, estavam ali representados pelas suas músicas, “abençoando espiritualmente os shows”, como prefere entender o organizador. Se as duas estrelas principais não puderam subir ao palco, outros tantos estavam presentes: Beto Guedes, Flávio Venturini, Luiz Alves, Márcio Borges, Marcos Vianna, Murilo Antunes, Nelson Ângelo, Nivaldo Ornelas, Paulinho Carvalho, Fernando Brant, etc, etc...

Nostalgias à parte, mais do que simplesmente subir e tocar aquelas canções, era preciso, de certa forma, voltar no tempo: um ajuste minucioso para que os instrumentos soassem como há décadas atrás, diversos familiares convidados para o clima informal e portas abertas ao público. A feliz "coincidência" de realizar o evento durante a comemoração do aniversário de Belo Horizonte foi mais um momento de reforçar a amizade e o contato entre os artistas e o público.



Fonte:
http://www.overmundo.com.br/overblog/clube-da-esquina-35-anos-depois







sábado, 19 de novembro de 2011

Mistura fina

Música Popular do Brasil
Dizer que a música popular feita no Brasil é caracterizada por sua riqueza é repetitivo, mas é essencial para defini-la.
Sua história começa com os índios e com a música feita pelos jesuítas que aqui aportaram. Esse encontro entre a música dos jesuítas e a música dos indígenas é a pré-história da música popular do Brasil. A evolução desses ritmos primitivos, como o cateretê ou o cantochão, são ainda hoje tocados em festas populares.
A música popular do Brasil só se tornaria mais forte no final do século 17, com o lundu, dança africana de meneios e sapateados, e a modinha, canção de origem portuguesa de cunho amoroso e sentimental. Esses dois padrões, a influência africana e a européia, alternaram-se e combinaram-se das mais variadas e inusitadas formas durante o percurso que desembocou, junto a outras influências posteriores, na música popular dos dias de hoje, que desafia a colocação de rótulos ou classificações abrangentes.
Durante o período colonial e o Primeiro Império, além dos já citados lundu e modinha, também as valsas, polcas e tangos de diversas origens estrangeiras encontraram no Brasil uma nova forma de expressão.
Já no século 19 surgem os conjuntos de chorões, que adaptam formas musicais européias -como a mazurca, a polca e o scottisch- ao gosto brasileiro e à forma brasileira de se tocar essas construções. Surge então, a partir da brasileirização dessas formas, o choro, e firmam-se novas danças, como o maxixe.
Outras duas coisas que ajudaram decisivamente o aparecimento da canção popular no Brasil foram o carnaval carioca e o gramofone. Pixinguinha, João da Baiana, Donga -autor de Pelo Telefone, primeiro samba gravado, em 1917-, foram grandes nomes nesse período, junto com os continuadores dos chorões.
O samba urbano só se firmaria na década de 30, época em que surge a primeira escola de samba, a Deixa Falar, fundada em 1929. Depois, com a popularização do rádio e do disco a música popular se consolidaria e chegaria ao mundo de opções musicais que hoje o Brasil possui.


Fonte: Almanaque.folha.uol

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Música de primeiro mundo

BRASIL NA 9º EDIÇÃO DO GRAMMY LATINO
Djavan, Gilberto Gil, Diogo Nogueira, Roberta Sá e Caetano Veloso são alguns dos brasileiros indicados para disputar os prêmios do Grammy Latino que serão entregues em novembro.

A grande novidade este ficou por conta da presença da cantora Roberta Sá, que concorre pela primeira vez ao prêmio de artista-revelação.

Nossos sinceros votos de boa sorte a todos os artistas brasileiros.
Fonte.
http://musicabrasil.tv/web2/noticias/noticia.php?idn=QtmasaqqtVc

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Outras notas musicais

João Gilberto, Carlos Gomes, Moreira, Nogueira, Gonzagão e outras perólas finas da MPB


Eterno João

Eu vim aqui para cantar (...) Só recebemos a passagem dois dias antes... o avião parou três horas em Paris antes de ir para Roma... o ar-condicionado do avião... o vírus... a gripe... a garganta...
(João Gilberto, explicando a Nelson Motta, por telefone, confusos motivos para cancelamento de show que faria daí a algumas horas, na Itália. Em Noites Tropicais, Editora Objetiva, 2000)

Nossos índios na Itália

No dia 19 de março de 1870, as artes brasileiras marcaram um de seus primeiros pontos no continente europeu: estreou na mais tradicional casa de espetáculos da Europa, o Teatro Scala, em Milão, a ópera brasileira O Guarani, de Carlos Gomes, com libreto de Antônio Scalvini, baseada no romance de José de Alencar.

Perólas finas da MPB

Naquelas lindas noites de luar
Eu tinha alguém sempre a me esperar
Desde o dia em que ela foi embora
Eu guardo essa canção na memória
(Bubu da Mangueira/Jamelão)
 

Moreira e Nogueira

Em abril do ano 2000, dois meses antes de sua morte, o cantor Moreira da Silva (1902-2000) concedeu sua última entrevista, à revista Música Brasileira. Perguntado que cantor teria carisma, ginga, intimidade com o samba de breque e recursos vocais para substituí-lo, o Kid Morengueira não pensou duas vezes:
– João Nogueira.
Não foi possível. Quis o destino que Nogueira (1941-2000) morresse exatamente a 5 de junho, uma dia antes daquele que achava que seria por ele substituído.

Perólas finas da MPB

Parecia uma tocha humana, rolando pela ribanceira
A pobre infeliz teve vergonha de ser mãe solteira
(Wilson Batista/Jorge de Castro)
 

A poesia de um Lua imenso

O pé de serra tem sempre essas matas, essas montanhas que atraem as chuvas. Tem um vento que desvia o rumo da chuva. Ela se forma, vem e quando chega no alto da serra, se divide, parte pra tudo que é canto”.
(Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, explicando à escritora e pesquisadora francesa Dominique Dreyfus a razão dos longos períodos de chuva que costumavam alegrar sua pequena Exu, no sertão pernambucano. Lua usou a poesia para dizer, em poucas palavras, o que um meteorologista gastaria muito verbo para dizer. Em A Vida do Viajante. Editora 34, 1996)

Os melhores de todos os tempos.

Rolling Stone Brasil elege os 100 melhores discos de música brasileira

Para a edição do mês de outubro, a revista Rolling Stone brasileira convidou 60 pessoas, entre estudiosos, produtores e jornalistas, para votarem em seus 20 discos de música brasileira prediletos, sem ordem de preferência. Desta votação saiu uma lista com 100 álbuns essenciais do cenário musical brasileiro.
Olhando a lista com atenção, percebemos que não há disco anterior a 1950, nem posterior a 2003. O período com mais obras na lista são os anos 70: 51 obras foram lançadas entre 1970 e 1979. Em seguida vem os anos 60, com 16 álbuns na lista, seguidos pelos anos 80, com 14 nomes. Anos 90, 50 e 2000 fecham a lista, com 11, 5 e 3 álbuns, respectivamente.
Os artistas com mais discos votados foram Caetano Veloso e Gilberto Gil, cada um com 7 discos na lista. Em seguida vêm Gal Costa, Tom Jobim e Jorge Ben, com 5 álbuns cada um. Em terceiro lugar estão Os Mutantes e Tim Maia, cada um emplacando 4 obras.
A lista completa, com os 100 discos, está logo abaixo.
  1. Acabou Chorare – Novos Baianos (1972)
  2. Tropicália ou Panis et Circensis – Vários (1968)
  3. Construção – Chico Buarque (1971)
  4. Chega de Saudade – João Gilberto (1959)
  5. Secos e Molhados – Secos e Molhados (1973)
  6. A Tábua de Esmeralda – Jorge Ben (1972)
  7. Clube da Esquina – Milton Nascimento & Lô Borges (1972)
  8. Cartola – Cartola (1976)
  9. Os Mutantes – Os Mutantes (1968)
  10. Transa – Caetano Veloso (1972)
  11. Elis & Tom – Elis Regina e Antônio Carlos Jobim (1974)
  12. Krig-Ha Bandolo – Raul Seixas (1973)
  13. Da Lama ao Caos – Chico Science & Nação Zumbi (1994)
  14. Sobrevivendo no Inferno – Racionais MC’s (1998)
  15. Samba Esquema Novo – Jorge Ben (1963)
  16. Fruto Proibido – Rita Lee (1975)
  17. Racional Volume 1 – Tim Maia (1975)
  18. Afrociberdelia – Chico Science & Nação Zumbi (1996)
  19. Cabeça Dinossauro – Titãs (1986)
  20. Fa-Tal – Gal a Todo Vapor – Gal Costa (1971)
  21. Dois – Legião Urbana (1986)
  22. A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado – Os Mutantes (1970)
  23. Coisas – Moacir Santos (1965)
  24. Roberto Carlos em Ritmo de Aventura – Roberto Carlos (1967)
  25. Tim Maia – Tim Maia (1970)
  26. Expresso 2222 – Gilberto Gil (1972)
  27. Nós vamos Invadir Sua Praia – Ultraje a Rigor (1985)
  28. Roberto Carlos – Roberto Carlos (1971)
  29. Os Afro-Sambas – Baden Powell, Quarteto em Cy e Vinícius de Moraes (1966)
  30. A Dança da Solidão – Paulinho da Viola (1972)
  31. Carlos, Erasmo – Erasmo Carlos (1970)
  32. Pérola Negra – Luis Melodia (1973)
  33. Caymmi e Seu Violão – Dorival Caymmi (1959)
  34. Loki? – Arnaldo Baptista (1974)
  35. Estudando o Samba – Tom Zé (1976)
  36. Falso Brilhante – Elis Regina (1976)
  37. Caetano Veloso – Caetano Veloso (1968)
  38. Maria Fumaça – Banda Black Rio (1977)
  39. Selvagem? – Os Paralamas do Sucesso (1986)
  40. Legião Urbana – Legião Urbana (1985)
  41. Meus Caros Amigos – Chico Buarque (1976)
  42. O Bloco do Eu Sozinho – Los Hermanos (2001)
  43. Refazenda – Gilberto Gil (1975)
  44. Mutantes – Os Mutante (1969)
  45. Raimundos – Raimundos (1994)
  46. Chaos A.D. – Sepultura (1993)
  47. João Gilberto – João Gilberto (1973)
  48. As Aventuras da Blitz – Blitz (1982)
  49. Racional Volume 2 – Tim Maia (1976)
  50. Revolver – Walter Franco (1975)
  51. Clara Crocodilo – Arrigo Barnabé (1980)
  52. Cartola – Cartola (1974)
  53. O Novo Aeon – Raul Seixas (1975)
  54. Refavela – Gilberto Gil (1977)
  55. Nervos de Aço – Paulinho da Viola (1973)
  56. Amoroso – João Gilberto (1977)
  57. Roots – Sepultura (1996)
  58. Antônio Carlos Jobim – Tom Jobim (1963)
  59. Canção do Amor Demais – Elizeth Cardoso (1958)
  60. Gil e Jorge Ogum Xangô – Gilberto Gil e Jorge Ben (1975)
  61. Força Bruta – Jorge Ben (1970)
  62. MM – Marisa Monte (1989)
  63. Milagre dos Peixes – Milton Nascimento (1973)
  64. Show Opinião – Nara Leão, Zé Kéti e João do Vale (1965)
  65. Nelson Cavaquinho – Nelson Cavaquinho (1973)
  66. Cinema Transcendental – Caetano Veloso (1979)
  67. África Brasil – Jorge Ben (1976)
  68. Ventura – Los Hermanos (2003)
  69. Samba Esquema Noise – Mundo Livre S/A (1994)
  70. Getz/Gilberto Featuring Antônio Carlos Jobim – Stan Getz, João Gilberto e Antônio Carlos Jobim (1963)
  71. Noel Rosa e Aracy de Almeida – Aracy de Almeida (1950)
  72. Jardim Elétrico – Os Mutantes (1971)
  73. Angela Ro Ro – Angela Ro Ro (1979)
  74. Õ Blésq Blom – Titãs (1989)
  75. Tim Maia – Tim Maia (1971)
  76. A Bad Donato – João Donato (1970)
  77. Canções Praieiras – Dorival Caymmi (1954)
  78. Gilberto Gil – Gilberto Gil (1968)
  79. Álibi – Maria Bethânia (1978)
  80. Gal Costa – Gal Costa (1969)
  81. Psicoacústica – Ira! (1988)
  82. O Inimitável – Roberto Carlos (1968)
  83. Matita Perê – Tom Jobim (1973)
  84. Qualquer Coisa/Jóia – Caetano Veloso (1975)
  85. Jovem Guarda – Roberto Carlos (1965)
  86. Beleléu, Leléu, Eu – Itamar Assumpção e Banda Isca de Polícia (1980)
  87. Verde Anil Amarelo Cor de Rosa e Carvão – Marisa Monte (1994)
  88. Nada Como Um Dia Após O Outro Dia – Racionais MC’s (2002)
  89. Carnaval na Obra – Mundo Livre S/A (1998)
  90. Quem é Quem – João Donato (1973)
  91. Cantar – Gal Costa (1974)
  92. Wave – Tom Jobim (1967)
  93. Lado B, Lado A – O Rappa (1999)
  94. Vivendo e Não Aprendendo – Ira! (1986)
  95. Boces Bárbaros – Gil, Bethânia, Caetano e Gal (1976)
  96. A Sétima Efervescência – Júpiter Maçã (1996)
  97. Araçá Azul – Caetano Veloso (1972)
  98. Elis – Elis Regina (1972)
  99. Revolução por Minuto – RPM (1985) 
  100. Circense – Egberto Gismonti (1980)
  101.  

Oportunidade

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Seja feliz.
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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Belo trabalho da pastoral familiar.

Notícia

 Diocese de Itabira e Cel. Fabriciano promove em João Monlevade, encontro de formação para Setor

Aconteceu no dia 13/10/2010 em João Monlevade no ARPAS um encontro de formação para o Setor Pré-Matrimônio, que contou com a presença dos agentes da pastoral familiar do setor pré-matrimônio das regionais I, II e III da Diocese Itabira e Cel. Fabriciano. O encontro foi ministrado pelo casal José Eduardo e Margarida coordenadores da pastoral familiar da Arquidiocese de Mariana, estiveram presentes também o casal coordenador da Pastoral Familiar na Diocese Itabira e Cel. Fabriciano, Humberto e Valéria. Esse encontro foi promovido pela equipe diocesana que é composta por agentes da pastoral familiar coordenadores dos três setores a nível regional, coordenadores das regionais I, II, III e o Padre Alex Banza – Assessor Espiritual da Pastoral Familiar Diocesana.

 

No primeiro momento José Eduardo e Margarida realizaram dois trabalhos com os agentes, separados por 4 grupos de 10 pessoas com o objetivo de diagnosticar qual era a realidade da preparação para o sacramento do matrimônio dentro de cada paróquia ali representada, os participantes apresentaram em plenária seus trabalhos, enquanto o casal observava atentamente. Após a plenária o casal fez uma explanação sobre a situação atual da preparação para os noivos nas paróquias e apresentou os objetivos da preparação por acolhimento, mostrando o material utilizado nos 15 encontros que acontecem nas casas dos casais acolhedores. Com muito entusiasmo José Eduardo e Margarida fizeram citações do documento de Aparecida e falaram sobre a sua importância na nossa vida cristã, transmitiram a importância de se realizar a preparação por acolhimento, mostrando as varias razões que possibilitam essa opção, tais como:

ü  Contato interpessoal com o casal;
ü  Trocas de ricas experiências possibilitadas pelo ambiente familiar;
ü  Possibilita trabalhar temas em separados tendo uma melhor fixação do conteúdo e como despertar novos questionamentos;
ü  Laços amizades entre os noivos e o casal acolhedor;
ü  A reavaliação da convivência no casamento do casal acolhedor, que aconteça durante a preparação de cada reunião dentre outros.

       
Eles citaram temas que constam no material utilizado nos encontros de preparação, salientando a diversidade de conteúdos e sua importância:

ü  Entrevista – Vamos nos conhecer;
ü  Sacramento e rito do matrimônio;
ü  Amor, fidelidade, felicidades e Santidade;
ü  Sexualidade Humana e harmonia sexual no casamento;
ü  Planejamento natural da família – MOB
ü  Eu e o outro – Adaptação conjugal, dentre outros.

      

O encontro teve momentos de oração, dinâmica com os participantes com muita animação. A preparação proporcionou um momento muito rico de aprendizado para a os agentes da pastoral familiar da Diocese de Itabira e Cel. Fabriciano, José Eduardo e Margarida utilizaram uma didática com linguagem simples e objetiva, e conseguiram atingir todo o público que estava presente ali, acrescentando a todos a importância do nosso compromisso como pastoral familiar e afirmando o nosso papel na sociedade que é evangelizar famílias.

Gilmara e Reginaldo
Casal Secretário Diocesano
da Pastoral Familiar.

   
  

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Cultura do interior

Como trabalhar e desenvolver qualquer tipo de atividade artística no interior dos estados brasileiros? Esta é uma das perguntas que milhares de profissionais culturais se fazem por todo o país. É notório que as “grandes produções” e, possivelmente, os maiores recursos e oportunidades para a cadeia de produção cultural se encontram nos grandes centros, principalmente no eixo Rio-São Paulo.
É verdade que, muitas vezes, nas pequenas e médias cidades do interior não existem todos os recursos (humanos e financeiros) disponíveis como nas grandes metrópoles. Porém, isso não pode impedir e não impede que o mercado cultural e suas experiências cresçam.
Partindo de um exemplo prático: a Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais (LEIC-MG), desde 2009, incentiva e promove as iniciativas desenvolvidas no interior, impondo em seu edital que, do montante total dos recursos, 41% (em 2009) a 45% (em 2013) sejam destinados a projetos de cidades distintas de Belo Horizonte. Tal fato comprova não só a importância que vem sendo crescentemente atribuída a produção fora dos grandes centros.
O Projeto Raízes, promovido pela “Planeta Cultura e Sustentabilidade” e realizado pela LEIC, é um exemplo disso. O projeto tem por objetivo contribuir para o fortalecimento de grupos e entidades ligados à cultura tradicional e a produção artística em Minas Gerais e trabalha com a premissa de que as diversas experiências geradas desses segmentos contribuem para o desenvolvimento humano e social em suas cidades e regiões, estimulando o vínculo da população com os lugares onde vivem.
As ações são pautadas em aspectos relevantes da formação, do fomento e da difusão das diversas experiências culturais participantes. O projeto opera desde 2002 e já atuou em 25 municípios, sendo a maior parte em Minas Gerais.
Este ano o projeto atuou em BH e em outras sete cidades do interior que realizam atividades culturais tradicionais que precisam ser valorizadas e compartilhadas: Lassance, Bocaiuva, Augusto de Lima, Buenópolis, Várzea da Palma, Jeceaba e Curvelo. Ao todo, mais de 4.500 pessoas participaram de atividades como teatro, música, contação de histórias, palestras etc.
Para que esse processo avance é fundamental que as populações reconheçam e valorizem a cadeia de serviços e produções culturais instaladas e residentes nas cidades.
Jornalista com MBA em Jornalismo Digital

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Agenda dos noivos

Fiquem atentos:


Doze meses antes
  • Definam a data em que pretendem casar
  • Definam também, que tipo de cerimónia e de festa querem ter
  • Caso pretendam realizar o Copo d’Água numa Quinta ou num Restaurante iniciem a vossa procura
  • Definam a lista de convidados
  • Reúnam pais e sogros e acertem juntos os pormenores da festa


Oito meses antes
  • No caso do casamento ser religioso, falem com o padre da paróquia onde pretendem casar
  • Oficializem o convite aos Padrinhos
  • Convidem os meninos das alianças
  • Pensem nas flores, no bouquet e na decoração
  • Se casarem pela igreja, escolham as leituras
  • Procurem o fotógrafo ou o operador de vídeo
  • Procure o vestido de noiva
  • Marquem as férias do casamento e comecem a pensar na lua-de-mel
  • Pensem no tipo de convites e ofertas que pretendem para o vosso casamento
  • Escolham o tipo de música que pretendem


Seis meses antes
  • Contratem o fotógrafo e o operador de vídeo
  • Contratem os músicos para animação da Boda
  • Marquem o local do copo d'Água
  • Comprem ou façam os vossos convites e as ofertas
  • Pensem onde vão passar a(s) noite(s) de núpcias
  • Se já definiram o destino de lua-de-mel não hesitem em fazer as reservas


Quatro meses antes
  • Inicializem a entrega dos convites
  • Compre o vestido de noiva e respectivos adereços/acessórios
  • Decida o penteado e maquilhagem com a cabeleireira e a esteticista
  • Procurem o fato para o noivo
  • Obtenham as certidões de nascimento (registo civil ou loja do cidadão)
  • Se vai mudar de nome, não se esqueça de pedir um novo passaporte e de avisar o Banco, Seguradora e outras entidades...


Três meses antes
  • Comprem as alianças
  • Tratem do processo no registo civil
  • Ajudem os pais a escolher os respectivos vestidos e fatos
  • Compre um presente para o noivo
  • Compre um presente para a noiva
  • Faça uma prova do vestido e acessórios
  • Escolha um segundo fato


Dois meses antes
  • Escolham o transporte para a cerimónia
  • Caso pretendam fazer lista de casamento, façam-na e entreguem-na na loja(s) pretendida(s)
  • A entrega dos convites já deve estar concluída
  • Escolham a decoração do local do Copo d’ Água
  • Escolham as músicas pretendidas para a cerimónia
  • Confirmem se está tudo certo e se os documentos para a viagem estão prontos
  • Confirmem: fotógrafo, músicos, florista, convidados, reservas, cabeleireiro e esteticista
  • Organizem a distribuição dos convidados pelas mesas


Um mês antes
  • Pensem nas respectivas despedidas de solteiros
  • Marquem e façam uma limpeza de pele
  • Confirmem junto do local escolhido para o Copo d’ Água a ementa e decoração


Quinze dias antes
  • Reconfirmem tudo o que foi anteriormente referido
  • Faça provas do penteado e maquilhagem (noiva)
  • Comecem a levar os objectos pessoais para a vossa nova casa


Uma semana antes
  • Confirmem o número certo de convidados
  • Façam as respectivas despedidas de solteiros
  • Faça manicura e pedicure.
  • Acertem os últimos pormenores, há sempre qualquer coisa que passou


Um dia antes
  • Relaxem ou tentem relaxar. Tomem um banho relaxante e digam o que gostariam de ouvir nos últimos momentos da vossa vida de solteiros.

domingo, 23 de outubro de 2011

De São Gonçalo-MG para o mundo.

Aulus Rodrigues, 20 anos, iniciou seus estudos musicais ainda criança em sua cidade natal, São Gonçalo do Rio Abaixo/MG. Em Belo Horizonte estudou violão com o Cláudia Garcia (UEMG), Eduardo Campolina (UFMG) e atualmente cursa o 4º período do Bacharelado em Violão na Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sob a orientação de Fernando Araújo. Já participou de diversos Festivais de música como o VI Seminário Internacional de Violão Vital Medeiros (SP) e o Festival Internacional de Violão, em Belo Horizonte. Nesses festivais teve a oportunidade de ter aulas com os violonistas Aliéksey Vianna, Carlos Barbosa Lima, Fábio Zanon (Brasil), Mário Ulloa (Costa Rica) e David Tanembaum (EUA). Já se apresentou em diversas salas da capital mineira e do interior do estado como a Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, Teatro da Assembléia (Belo Horizonte), Teatro Presidente Tancredo Neves (São João Del Rei), Teatro Municipal Usina Gravatá (Divinópolis) e Centro Cultural de São Gonçalo do Rio Abaixo. Em Outubro de 2009 conquistou Primeiro Lugar em dois importantes concursos brasileiros: o XIII Concurso Nacional de Violão “Musicalis” e o XX Concurso Nacional de Violão Souza Lima, ambos em São Paulo. Foi vencedor do Prêmio Jovem Músico BDMG em duas edições (2007 e 2009). Como bolsista do Programa Especial de Graduação da UFMG e sob a orientação do professor Flávio Barbeitas, realiza transcrições para canto e violão de canções escritas originalmente para canto e piano do compositor brasileiro Alberto Nepomuceno com publicação prevista para o ano de 2010. Aulus Rodrigues é também aluno do violonista Fábio Zanon como bolsista do Projeto Jovens Talentos da Fundação Magda Tagliaferro, patrocinado pela Becton & Dickinson-BD.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Dia da consciência negra

Rômulo Rás e Ronivaldo no Sindicato dos metalúrgicos de João Monlevade.A música é Canções e Momento de Milton Nascimento.


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Super show no Palácio.


  Show Afrobrasilidade

Palácio das Artes
Show Afrobrasilidade | 06 de Outubro
Teatro João Ceschiatti



FOTO: divulgação

O Teatro João Ceschiatti apresenta no dia 06 de outubro, às 21h, o show AfroBrasilidade com o cantor Black Pio. Numa mistura de composições que vão desde calangos, Moçambiques, folias, passando pelo Samba, Black Music, Reggae, Blues e soul, serão apresentadas no show que comemora o ano Afro-descendente dedicado pela ONU.  


Black Pio
Mineiro de Belo Horizonte, o cantor e compositor Ronaldo da Silva Pio, conhecido como Black Pio, possui influências dos Congados, da Umbanda e do Canto Gregoriano. Vivenciou as rodas de samba no Morro do Pau Comeu e no Morro das Pedras, nas décadas de 70 e 80; assim como a black music de James Brown e outros artistas desse gênero. Foi o artista selecionado no Encontro Minas 3ª Edição e Vozes do Morro 3ª Edição. Participou como músico arranjador e compositor nos CDs: “Grande Viagem” de Luz Paulo Mourão, “Caipé” de Jorge Dissonância, “Cavaleiro da Lua” de Sergio Villard, “Samba de Viola” de Jadir Ambrósio.

O que os noivos não devem fazer



MARCIA POSSIK  Consultora de Eventos



Não façam um casamento para os outros

Lembrem-se que são vocês que estão casando, portanto, sigam seus instintos e desejos. Façam a cerimônia do casamento de vocês do jeito que sempre sonharam. Não deixe que a opinião dos outros apague seus sonhos.

Não convidem pessoas só porque vocês acham que devem ou porque é importante politicamente convidar

Se vocês têm um orçamento definido (e geralmente todo mundo tem), a regra básica para não fugir dele é não sair da lista de convidados que inicialmente vocês montaram. Lembrem-se que, a cada pessoa que vocês adicionam mais cara ficará a festa. Convidem as pessoas por quem vocês tenham carinho e que estejam realmente envolvidos com a história do relacionamento de vocês, pois, é um momento muito especial onde é muito importante estar cercado de familiares, amigos, amor e carinho.

Não se atrasem

Busquem a pontualidade. Algumas pessoas acham que é chic a noiva se atrasar. Lembrem-se que vocês marcaram um horário com os convidados, com o padre, com o local da cerimônia, da festa, e que, existem profissionais envolvidos, e não fica bem deixá-los esperando (não fica bem deixar ninguém esperando). Vale lembrar que o ato de atrasar é uma falta de respeito com os convidados que costumam chegar na hora certa. No máximo, atrase uns 10 minutinhos apenas para deixar seus convidados chegarem (até porque no Brasil não costumamos ser pontuais) e se acomodarem em seus lugares. 

Não tomem sedativos ou bebidas alcoólicas para ficarem calmos

Algumas noivas tomam alguns sedativos ou um drink para enfrentarem e suportarem o nervosismo de caminhar até o altar. Pior do que ficar nervosa é ficar bêbada ou "grog". Ainda por cima, você corre o risco de não curtir nada e pior ainda, não lembrar de nada deste dia tão sonhado. Resista e tente ficar calma naturalmente, respirando fundo e pensando que vai ser tudo lindo.

Não incluam itens que possam aborrecer vocês

Se observarmos a cerimônia dos casamentos tradicionais elas costumam ser todas mais ou menos iguais. Se algum item incomoda vocês, mudem! Façam a cerimônia do seu casamento do jeito que vocês sonharam. Lembrem-se que nada poderá aborrecer vocês neste dia. Ele é só de vocês.

Não esqueçam de comer

Comam alguma coisa leve antes de sair de casa para enfrentarem a maratona de cumprimentos, beijinhos e fotos. Vocês certamente precisaram de energia para tudo isso. Procurem seguir um cardápio de frutas, legumes, carnes brancas e muito líquido.

Não dêem muita atenção a um único convidado

Lembrem-se que todos os convidados presentes foram especialmente para cumprimentarem vocês. Portanto, tentem ser democráticos e circulem bastante entre as mesas e todos os seus convidados sem esquecer ninguém.

Não permitam que os convidados que beberem muito voltem para casa dirigindo

Instruam os funcionários da casa de festa que alugaram ou os padrinhos para checarem se todos os convidados que estão indo embora estejam em condições de dirigir. Deixe também com eles, alguns telefones de pontos de táxi para facilitar a operação caso alguém não esteja se sentindo muito bem.

Não esqueçam a verdadeira razão de tudo isso

Seu dia do casamento passa muito rápido. Você passou meses planejando tudo para que se realizasse em algumas horas. Lembrem-se que a celebração do casamento é alguma coisa muito mais importante: é uma decisão de duas pessoas que se amam de viverem felizes juntas. Lembrem-se da importância do amor de vocês. Da importância de viverem em harmonia e felicidade. Lembrem-se de sorrir um para outro todos os dias.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A desordem dos músicos do Brasil, enfim acabou!

STF decide que músico não precisa de registro para exercer profissão

BRASÍLIA - O Supremo Tribunal Federal (STF) dispensou os músicos do registro na Ordem dos Músicos do Brasil como pré-requisito para o exercício da profissão. A decisão foi tomada no julgamento de uma ação proposta pela ordem em Santa Catarina contra um músico que não tinha a carteira da instituição. O profissional havia obtido no tribunal local o direito de trabalhar sem registro - e, com isso, sem o pagamento das anuidades.

No julgamento, os ministros ressaltaram que uma forma de arte não necessita de registro profissional para ser manifestada. Eles enquadraram a situação no direito constitucional da liberdade de expressão. - A música é uma arte, algo sublime, próximo da divindade. Tem-se talento para a música, ou não se tem - afirmou a relatora, ministra Ellen Gracie. Em seu voto, a ministra ressaltou os incisos 9 e 13 do artigo 5º da Constituição Federal. "É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença", diz o primeiro. "É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer", afirma o outro dispositivo.

Hoje, músicos que se apresentam em estabelecimentos devem portar a Ordem dos Músicos do Brasil. Para obter o registro, o profissional deve ser submetido a provas teóricas e práticas - o que muitas vezes dificulta a vida de músicos que não tiveram educação formal. 
 
Parabéns ao músico que resolveu lutar contra esta máfia. Gostaria de saber o nome dele.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Música nas escolas.

O ano de 2011 é data limite para que toda escola pública e privada do Brasil inclua o ensino de música em sua grade curricular. A exigência surgiu com a lei nº 11.769, sancionada em 18 de agosto de 2008, que determina que a música deve ser conteúdo obrigatório em toda a Educação Básica. "O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos", diz a professora Clélia Craveiro, conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de Educação).

Nas escolas, a música não deve ser necessariamente uma disciplina exclusiva. Ela pode integrar o ensino de arte, por exemplo, como explica Clélia Craveiro: "Antigamente, música era uma disciplina. Hoje não. Ela é apenas uma das linguagens da disciplina chamada artes, que pode englobar ainda artes plásticas e cênicas. A ideia é trabalhar com uma equipe multidisciplinar e, nela, ter entre os profissionais o professor de música. Cada escola tem autonomia para decidir como incluir esse conteúdo de acordo com seu projeto político-pedagógico". Apesar de ser uma boa iniciativa, o trabalho com equipes multidisciplinares para o ensino de música não tem acontecido de forma satisfatória nas instituições de ensino. "De qualquer maneira, trabalhar de forma interdisciplinar ou multidisciplinar em escolas de educação básica é uma tarefa complicada", afirma Clélia.

É necessário prestar atenção se o seu filho está tendo aulas de música com uma equipe adequada ou mesmo se esse tipo de aula está sendo oferecida na escola dele, como diz a lei. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases de 1996, só estão autorizados a lecionar na educação básica os professores com formação em nível superior, ou seja, profissionais que tenham cursado a licenciatura em Universidades e Institutos Superiores de Educação na área em que irão atuar. Portanto, os professores que devem ser responsáveis pelas aulas de música do seu filho são aqueles com formação superior em música. Fique atento.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

João Roberto & Ronivaldo

1º vídeo da dupla, desde já agradecemos a todos pela atenção, abraços.


sábado, 20 de agosto de 2011

Será um festival inesquecível.


 FESTIAÇO - MUITA GENTE BOA NO MESMO EVENTO

Há tempos insisto que João Monlevade passa por excelente momento, com uma cena de compositores e intérpretes como há muito não se vê. Pois vários artistas Monlevadenses do primeiro quilate já confirmaram presença no Festiaço como João Roberto, Ronivaldo, Isabela Lelis, Bandas Infocus e Desarme, João e André Freitas, Daniel Bahia, Carolina Albuquerque, Natália Grigório, Helvio Castro e banda e MC Xocolate. Com o nível desse pessoal, a qualidade do Festiaço já está garantida. Mas esperamos ainda por Rômulo Rás,  Fabrício e Elcimar, Maycon e Douglas, Banda Agá, Ricardo Monlevade, Claudiney Godoy,  Nícollas, Daniela e Emerso, Marcos Câmara, Luis Cássio, Vitor Merlo, Rogério e a Banda dirock, Rogério Castro, Kenny e Kerlon, Vem Sambá, Cilla Cordeli, Geraldo de Noite, Afilhados do Sereno, Livia Bicalho, Mark Jr, Lakinho, Lazinho, Serginho Boladão e a galera do funk, JB e a galera do HipHop, além dos novos artistas que certamente emergirão e outros que posso ter esquecido. E tem o pessoal das cidades vizinhas também, a minha Alvinópolis, São Gonçalo, São Domingos do Prata, Santa Bárbara, Bela Vista de Minas, Nova Era, etc.