sábado, 31 de dezembro de 2011

Samba de roda

O samba de roda é um estilo musical tradicional afro-brasileiro, associado a uma dança que por sua vez está associada à capoeira. É tocado por um conjunto de pandeiro, atabaque, berimbau, viola e chocalho, acompanhado por canto e palmas.
A manifestação está dividida em dois grupos característicos: o samba chula e samba corrido. No primeiro, os participantes não sambam enquanto os cantores gritam a chula – uma forma de poesia. A dança só tem início após a declamação, quando uma pessoa por vez samba no meio da roda ao som dos instrumentos e de palmas. Já no samba corrido, todos sambam enquanto dois solistas e o coral se alternam no canto.
O samba de roda está ligado ao culto aos orixás e caboclos, à capoeira e à comida de azeite. A cultura portuguesa está também presente na manifestação cultural por meio da viola, do pandeiro e da língua utilizada nas canções.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Saúde e paz.

É com enorme prazer que desejo a todos os visitantes deste blog um 2012 cheio de novas oportunidades, que todos nós possamos ter saúde para enfrentar as atribulações, que seja tempo de paz, dias de conquistas e comunhão entre os povos.

Muito obrigado.
Abraço a todos

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Mais uma página, Maria Gadú

Segundo disco da cantora chega cercado de expectativa tanto por parte da crítica quanto do público
Ao explicar o título do seu segundo e mais recente trabalho, "Mais uma Página", Maria Gadú diz que as páginas de um livro podem até ser iguais, muito diferentes umas das outras, virem rabiscadas ou em branco, mas continuam fazendo parte de uma mesma história. "E como ainda não morri, esse disco é mais uma página do mesmo livro que é a minha vida", declara. "Isso me dá liberdade até para eu me repetir, se quiser".

Em parte, a declaração da cantora ajuda a entender a sonoridade do disco. De fato, ela se repete em alguns momentos. Soa acomodada em vários outros, sem ousadia. É, aliás, quando ela ousa mais que soa diferente e uma versão mais evoluída de si mesma. Exatamente o que se espera de todo artista a cada novo trabalho. No caso de Maria Gadú ainda mais, pelo potencial que ela parece ter. Aos 25 anos, a cantora demonstra não ter vocação para artista de um hit só (leia-se "Shimbalaiê", de sua estreia, "Maria Gadú", de 2009).

De acordo com Rodrigo Vidal, produtor musical do disco, algumas músicas que entraram para o repertório de "Mais uma Página" já eram executadas nos shows há pelo menos dois anos. Neste período, Maria Gadú vinha se apresentando com os mesmos músicos, os quais convidou também para entrar com ela em estúdio.

Desta forma, Cesinha (bateria), Fernando Caneca (guitarra e violão tenor), Doga (percussão), Gastão Villeroy (baixo) e Maycon (teclados), ao lado de Maria Gadú, conceberam um "disco de banda", nas palavras de Rodrigo Vidal.


Fonte: diariodonordeste

Adele


O álbum 21, de Adele, foi o mais vendido do ano, já que músicas de sucesso como Rolling in the DeepSomeone Like You estiveram no topo das paradas de 2011. O que surpreende é que o disco, lançado pelo selo britânico independente XL Recordings, vendeu mais de 5 milhões de cópias.
A última vez que um álbum chegou ao topo das paradas de final de ano com mais de 5 milhões de cópias vendidas foi em 2004, quando Confessions, de Usher, vendeu mais de 7,9 milhões de exemplares, segundo dados da Nielson Soundscan.
De fato, a previsão é de que as vendas no setor musical em geral encerrem 2011 com uma alta de mais de 3% em comparação a 2010. Não por coincidência uma alta semelhante foi registrada pela última vez em 2004.
O novo ânimo nas vendas é uma boa notícia para a indústria musical. Um aumento de 1% nas vendas digitais em 2010 criou pânico geral de que o formato havia chegado à estagnação.
O analista da Nielson, David Bakula, atribuiu a retomada ao poder das músicas lançadas, além da maior agressividade com preços e promoções por parte das lojas.
A venda de álbuns em formato de CD ainda supera a venda em formatos digitais, em uma proporção de 2 para 1. Mas as vendas totais de músicas, incluindo singles digitais, agora estão em nível equivalente, sendo metade em CD e metade em versão digital.

Fonte: Terra sonora

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O elegante recital de natal.




 Uma das noites mais elegantes que a cidade de João Monlevade presenciou, evento organizado pelo Coral da Arcelor Mittal, tendo como convidados, o Projeto Acordes de escola Emip e a dupla de MPB João Roberto e Ronivaldo. O público ficava encantado a cada apresentação e aplaudia de pé. A cidade merecia um show como este, com artistas comprometidos com a arte, qualidade e amor pelo que faz. Esperamos que cada vez mais, outras entidades e artistas se empenhem em realizar eventos que unam as famílias monlevadenses. Abraço a todos e até breve.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Público felizardo


Sobre o Evento

A Bienal de Música Brasileira Contemporânea leva ao público vários concertos musicais, premia diversas canções e apresenta ao público obras inéditas. Proporciona o intercâmbio de experiências entre compositores, músicos e intérpretes, além de possibilitar a aproximação entre o público e o artista. O evento foi inspirado nos dois Festivais de Música da Guanabara, realizados na Sala Cecília Meireles em 1969 e em 1970.
Em 2011 acontece a 19ª Bienal e apresenta a execução de 74 obras inéditas. 59 músicas foram selecionadas por concurso, com prêmios entre R$ 8 mil e R$ 30 mil, as outras 15 foram encomendadas pela Funarte, solicitadas a compositores tidos como “hors concours”, por terem participado de 14 ou mais Bienais.
O homenageado desta edição é o compositor Almeida Prado, que faleceu em novembro de 2010. O músico foi um dos grandes revelados pelos Festivais de Música da Guanabara e primeiras edições das bienais. Será reverenciado com a execução da sua última obra, Paná – Paná III, que fez para a Bienal, e com a terceira audição mundial da Missa de São Nicolau. Outro destaque da programação está a homenagem a Osvaldo Lacerda, na interpretação da pianista Eudóxia de Barros, nas apresentações da Orquestra Sinfônica Nacional, da Petrobras Sinfônica e da Orquestra da Escola de Música da UFRJ.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Música brasileira fecha ano em alta



A música brasileira contemporânea, com diversidade e grandes novidades, fecha o ano em alta no quesito criatividade, e confirma a tendência de reviravolta dos anos terminados em 9. 

Contrariando as tão faladas previsões do ¿fim do CD¿, do ¿fim da canção¿ e da predominância de faixas avulsas, na era do MP3 alguns compositores e cantores continuam realizando interessantes trabalhos conceituais/temáticos, como foi o caso de Arnaldo Antunes (iê-iê-iê), Erasmo Carlos (rock¿n¿roll), Ney Matogrosso e o grupo Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta (sobre o amor), Ná Ozzetti (tributo a Carmen Miranda), Rômulo Fróes (neotropicalismo), Ed Motta (soul-funk setentista), Nando Reis (relações familiares), o estreante Rodrigo Campos (memória de São Mateus em forma de samba) e Caetano Veloso (com foco no lado sombrio do Rio).

Em termos de sonoridade, essas e outras obras, não só pelo conteúdo criativo das canções, mas pela estética arrojada, equilibrando o pop com experimentalismo, colocaram em destaque três produtores que, além de Kassin, vêm definindo o som desta década: Pedro Sá (Caetano e Ronei Jorge), Fernando Catatau (Arnaldo Antunes, Cidadão Instigado) e Beto Villares (Rodrigo Campos, Zélia Duncan, Céu). No desenvolver dessas ideias, há ainda a busca de uma ¿descomplicação¿, contra o excesso de produção predominante por conta das facilidades tecnológicas.

Os cinemas exibiram muitos documentários sobre vários aspectos e personagens da música brasileira, com destaque para ¿Simonal - Ninguém Sabe o Duro Que Dei¿, de Cláudio Manoel, Micael Langer e Cavito Leal.

São Paulo se firmou como o grande centro de produção musical no Brasil, expondo novos talentos com uma profusão como há muito não se via. Várias compositoras deram as caras com bons resultados, como Tiê, Lulina, Juliana Kehl, Tulipa Ruiz, Luisa Maita, Karina Buhr.