quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Clube da esquina, movimento que marcou época.



Após  35 anos de lançamento do disco Clube da Esquina nº1, os diversos músicos que fizeram parte deles se encontram em dois dias de shows, em Belo Horizonte.

Um disco, a importância que um único disco pode ter para a história de toda uma geração. Os músicos, as suas obras e vidas registradas nos sulcos de um disco de vinil que acaba se tornando um símbolo de uma geração. O espírito de uma época, de um bairro, uma esquina, de encontros numa esquina, traduzidos em um simples disco.

O álbum Clube da Esquina nº 1 foi sem dúvida um divisor de águas da música brasileira. Ele trouxe inovações harmônicas e rítmicas para a época: as várias cores musicais do erudito de Wagner Tiso, do canto gregoriano do Milton Nascimento, o jazz de Toninho Horta e pop britânico de Beto Guedes e Lô Borges. Junte a isso as diferentes referências culturais do grupo: o cinema de Truffaut, filosofia existencialista de Sartre, a literatura beatnik, a cultura cigana, o estilo de vida do interior mineiro. O resultado é o estilo de música mais influente da música brasileira, depois da Bossa Nova.

Foi a partir da década de 60 que a música popular brasileira começou a mudar. A pluralidade de novos artistas que surgiram na época ainda é a mais importante na história da música popular do Brasil. Era um momento no qual todos estavam procurando dar eco às suas vozes, meio a uma grande repressão política e de liberdade de expressão.

A influência e a singularidade das músicas do Clube da Esquina o transformaram no mais importante movimento musical de Minas Gerais. Mesmo que de certa maneira ofuscado pelo Tropicalismo da dobradinha São Paulo – Bahia, os garotos do bairro Santa Tereza não foram por isso menos influentes para a música do Brasil e do mundo.

O disco Clube da Esquina nº 1 foi onde se condensaram todas essas influências e ânsias de conquistar os ouvidos do mundo, direto de uma esquina qualquer de Belo Horizonte, entre peladas na rua e goles de pinga. Milton Nascimento, Lô Borges e Toninho Horta eram as estrelas principais, sem dúvida, mas a presença dos demais músicos na gravação do disco foi imprescindível para dar vigor ao movimento.

Antes da música, a amizade

Essa foi a primeira geração de músicos a ficar em Belo Horizonte, que não precisou ir para Rio e São Paulo para ter uma carreira. Daqui só saíam para gravar e shows. Mas as raízes, bem fincadas no chão mineiro, eram refletidas nas letras e na maneira de compor: o “modus vivendi” local – o sobe e desce de morros, sempre de buteco em buteco –, as paisagens montanhosas, o ritmo bucólico e o silêncio de uma cidade grande com ares de interior.

A tal esquina é o cruzamento das ruas Divinópolis e Paraisópolis, no Santa Tereza. Embora a história tenha começado mesmo no encontro entre os Borges, Milton e Wagner Tiso nas escadas da pensão do Edifício Levy, no centro da cidade, foi principalmente durante a vida no Santa Tereza que as coisas aconteceram.

“A timidez e a aversão aos holofotes da mídia jogaram a atenção para aquilo que sempre importou: a música. Como não havia essa coisa da profissionalização, de planejar fazer sucesso, as coisas foram sendo feitas pelo amor à música, pelo prazer de tocar junto e com os amigos”, conta Tavinho Moura.

O nome “clube” vem também da forma de se trabalhar: todos ajudavam, contribuíam com idéias e a música era o resultado de diversas cabeças, influências musicais pessoais e da amizade entre cada um deles. Á “formação” inicial que tinha Milton Nascimento, Wagner Tiso, Fernando Brant, Márcio Borges, Nivaldo Ornelas, Toninho Horta e Paulo Braga foram logo sendo agregados mais amigos e parentes. Essa forma aberta e hospitaleira de receber novos integrantes ao movimento foi e ainda é, sem dúvida, muito importante para a sua continuidade.

Os amigos que se conheceram por causa da música durante a adolescência cresceram tendo ao lado o prazer de tocar juntos. Mesmo que cada um levasse a sua carreira solo, os constantes encontros aconteciam pelas estradas e estúdios do mundo. Sempre presente estava o sentimento de tentar mais uma vez reunir todos num palco.

35 anos depois, o reencontro.

Para que houvesse espaço para tantas pessoas que fizeram parte do Clube da Esquina ao longo dos anos era necessário um local grande e ao menos dois dias, com muitas horas de palco. Amigos reunidos, instrumentos em mãos e um clima nostálgico revelado mineiramente nos sorrisos e abraços entre os artistas: as ruas que foram percorridas por cada um deles dobravam-se e ali, naquele local, formavam uma esquina imaginária.

Nos dias 8 e 9 de dezembro, última sexta-feira e sábado, encontraram-se, no Espaço Funarte Casa do Conde, mais de 80 músicos que representam mais de três décadas de história. São gerações com vários anos que as separam, mas que se unem pela identidade “esquineira” em comum.

“Durante muito tempo o Clube da Esquina ficou sem se reunir por causa da agenda. Mineiro tem isso de cada um ficar na sua, de trabalhar sozinho... e era um sonho poder reunir todo mundo assim de novo. A idéia é repetir esse encontro em outras cidades pelo país, para mostrarmos a força do movimento. É uma oportunidade para a geração mais nova conhecer mais o que foi feito”, explica Toninho Horta, o responsável pela organização do evento.

Milton e Lô, que não compareceram por conflitos de agenda, estavam ali representados pelas suas músicas, “abençoando espiritualmente os shows”, como prefere entender o organizador. Se as duas estrelas principais não puderam subir ao palco, outros tantos estavam presentes: Beto Guedes, Flávio Venturini, Luiz Alves, Márcio Borges, Marcos Vianna, Murilo Antunes, Nelson Ângelo, Nivaldo Ornelas, Paulinho Carvalho, Fernando Brant, etc, etc...

Nostalgias à parte, mais do que simplesmente subir e tocar aquelas canções, era preciso, de certa forma, voltar no tempo: um ajuste minucioso para que os instrumentos soassem como há décadas atrás, diversos familiares convidados para o clima informal e portas abertas ao público. A feliz "coincidência" de realizar o evento durante a comemoração do aniversário de Belo Horizonte foi mais um momento de reforçar a amizade e o contato entre os artistas e o público.



Fonte:
http://www.overmundo.com.br/overblog/clube-da-esquina-35-anos-depois







sábado, 19 de novembro de 2011

Mistura fina

Música Popular do Brasil
Dizer que a música popular feita no Brasil é caracterizada por sua riqueza é repetitivo, mas é essencial para defini-la.
Sua história começa com os índios e com a música feita pelos jesuítas que aqui aportaram. Esse encontro entre a música dos jesuítas e a música dos indígenas é a pré-história da música popular do Brasil. A evolução desses ritmos primitivos, como o cateretê ou o cantochão, são ainda hoje tocados em festas populares.
A música popular do Brasil só se tornaria mais forte no final do século 17, com o lundu, dança africana de meneios e sapateados, e a modinha, canção de origem portuguesa de cunho amoroso e sentimental. Esses dois padrões, a influência africana e a européia, alternaram-se e combinaram-se das mais variadas e inusitadas formas durante o percurso que desembocou, junto a outras influências posteriores, na música popular dos dias de hoje, que desafia a colocação de rótulos ou classificações abrangentes.
Durante o período colonial e o Primeiro Império, além dos já citados lundu e modinha, também as valsas, polcas e tangos de diversas origens estrangeiras encontraram no Brasil uma nova forma de expressão.
Já no século 19 surgem os conjuntos de chorões, que adaptam formas musicais européias -como a mazurca, a polca e o scottisch- ao gosto brasileiro e à forma brasileira de se tocar essas construções. Surge então, a partir da brasileirização dessas formas, o choro, e firmam-se novas danças, como o maxixe.
Outras duas coisas que ajudaram decisivamente o aparecimento da canção popular no Brasil foram o carnaval carioca e o gramofone. Pixinguinha, João da Baiana, Donga -autor de Pelo Telefone, primeiro samba gravado, em 1917-, foram grandes nomes nesse período, junto com os continuadores dos chorões.
O samba urbano só se firmaria na década de 30, época em que surge a primeira escola de samba, a Deixa Falar, fundada em 1929. Depois, com a popularização do rádio e do disco a música popular se consolidaria e chegaria ao mundo de opções musicais que hoje o Brasil possui.


Fonte: Almanaque.folha.uol

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Música de primeiro mundo

BRASIL NA 9º EDIÇÃO DO GRAMMY LATINO
Djavan, Gilberto Gil, Diogo Nogueira, Roberta Sá e Caetano Veloso são alguns dos brasileiros indicados para disputar os prêmios do Grammy Latino que serão entregues em novembro.

A grande novidade este ficou por conta da presença da cantora Roberta Sá, que concorre pela primeira vez ao prêmio de artista-revelação.

Nossos sinceros votos de boa sorte a todos os artistas brasileiros.
Fonte.
http://musicabrasil.tv/web2/noticias/noticia.php?idn=QtmasaqqtVc

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Outras notas musicais

João Gilberto, Carlos Gomes, Moreira, Nogueira, Gonzagão e outras perólas finas da MPB


Eterno João

Eu vim aqui para cantar (...) Só recebemos a passagem dois dias antes... o avião parou três horas em Paris antes de ir para Roma... o ar-condicionado do avião... o vírus... a gripe... a garganta...
(João Gilberto, explicando a Nelson Motta, por telefone, confusos motivos para cancelamento de show que faria daí a algumas horas, na Itália. Em Noites Tropicais, Editora Objetiva, 2000)

Nossos índios na Itália

No dia 19 de março de 1870, as artes brasileiras marcaram um de seus primeiros pontos no continente europeu: estreou na mais tradicional casa de espetáculos da Europa, o Teatro Scala, em Milão, a ópera brasileira O Guarani, de Carlos Gomes, com libreto de Antônio Scalvini, baseada no romance de José de Alencar.

Perólas finas da MPB

Naquelas lindas noites de luar
Eu tinha alguém sempre a me esperar
Desde o dia em que ela foi embora
Eu guardo essa canção na memória
(Bubu da Mangueira/Jamelão)
 

Moreira e Nogueira

Em abril do ano 2000, dois meses antes de sua morte, o cantor Moreira da Silva (1902-2000) concedeu sua última entrevista, à revista Música Brasileira. Perguntado que cantor teria carisma, ginga, intimidade com o samba de breque e recursos vocais para substituí-lo, o Kid Morengueira não pensou duas vezes:
– João Nogueira.
Não foi possível. Quis o destino que Nogueira (1941-2000) morresse exatamente a 5 de junho, uma dia antes daquele que achava que seria por ele substituído.

Perólas finas da MPB

Parecia uma tocha humana, rolando pela ribanceira
A pobre infeliz teve vergonha de ser mãe solteira
(Wilson Batista/Jorge de Castro)
 

A poesia de um Lua imenso

O pé de serra tem sempre essas matas, essas montanhas que atraem as chuvas. Tem um vento que desvia o rumo da chuva. Ela se forma, vem e quando chega no alto da serra, se divide, parte pra tudo que é canto”.
(Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, explicando à escritora e pesquisadora francesa Dominique Dreyfus a razão dos longos períodos de chuva que costumavam alegrar sua pequena Exu, no sertão pernambucano. Lua usou a poesia para dizer, em poucas palavras, o que um meteorologista gastaria muito verbo para dizer. Em A Vida do Viajante. Editora 34, 1996)

Os melhores de todos os tempos.

Rolling Stone Brasil elege os 100 melhores discos de música brasileira

Para a edição do mês de outubro, a revista Rolling Stone brasileira convidou 60 pessoas, entre estudiosos, produtores e jornalistas, para votarem em seus 20 discos de música brasileira prediletos, sem ordem de preferência. Desta votação saiu uma lista com 100 álbuns essenciais do cenário musical brasileiro.
Olhando a lista com atenção, percebemos que não há disco anterior a 1950, nem posterior a 2003. O período com mais obras na lista são os anos 70: 51 obras foram lançadas entre 1970 e 1979. Em seguida vem os anos 60, com 16 álbuns na lista, seguidos pelos anos 80, com 14 nomes. Anos 90, 50 e 2000 fecham a lista, com 11, 5 e 3 álbuns, respectivamente.
Os artistas com mais discos votados foram Caetano Veloso e Gilberto Gil, cada um com 7 discos na lista. Em seguida vêm Gal Costa, Tom Jobim e Jorge Ben, com 5 álbuns cada um. Em terceiro lugar estão Os Mutantes e Tim Maia, cada um emplacando 4 obras.
A lista completa, com os 100 discos, está logo abaixo.
  1. Acabou Chorare – Novos Baianos (1972)
  2. Tropicália ou Panis et Circensis – Vários (1968)
  3. Construção – Chico Buarque (1971)
  4. Chega de Saudade – João Gilberto (1959)
  5. Secos e Molhados – Secos e Molhados (1973)
  6. A Tábua de Esmeralda – Jorge Ben (1972)
  7. Clube da Esquina – Milton Nascimento & Lô Borges (1972)
  8. Cartola – Cartola (1976)
  9. Os Mutantes – Os Mutantes (1968)
  10. Transa – Caetano Veloso (1972)
  11. Elis & Tom – Elis Regina e Antônio Carlos Jobim (1974)
  12. Krig-Ha Bandolo – Raul Seixas (1973)
  13. Da Lama ao Caos – Chico Science & Nação Zumbi (1994)
  14. Sobrevivendo no Inferno – Racionais MC’s (1998)
  15. Samba Esquema Novo – Jorge Ben (1963)
  16. Fruto Proibido – Rita Lee (1975)
  17. Racional Volume 1 – Tim Maia (1975)
  18. Afrociberdelia – Chico Science & Nação Zumbi (1996)
  19. Cabeça Dinossauro – Titãs (1986)
  20. Fa-Tal – Gal a Todo Vapor – Gal Costa (1971)
  21. Dois – Legião Urbana (1986)
  22. A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado – Os Mutantes (1970)
  23. Coisas – Moacir Santos (1965)
  24. Roberto Carlos em Ritmo de Aventura – Roberto Carlos (1967)
  25. Tim Maia – Tim Maia (1970)
  26. Expresso 2222 – Gilberto Gil (1972)
  27. Nós vamos Invadir Sua Praia – Ultraje a Rigor (1985)
  28. Roberto Carlos – Roberto Carlos (1971)
  29. Os Afro-Sambas – Baden Powell, Quarteto em Cy e Vinícius de Moraes (1966)
  30. A Dança da Solidão – Paulinho da Viola (1972)
  31. Carlos, Erasmo – Erasmo Carlos (1970)
  32. Pérola Negra – Luis Melodia (1973)
  33. Caymmi e Seu Violão – Dorival Caymmi (1959)
  34. Loki? – Arnaldo Baptista (1974)
  35. Estudando o Samba – Tom Zé (1976)
  36. Falso Brilhante – Elis Regina (1976)
  37. Caetano Veloso – Caetano Veloso (1968)
  38. Maria Fumaça – Banda Black Rio (1977)
  39. Selvagem? – Os Paralamas do Sucesso (1986)
  40. Legião Urbana – Legião Urbana (1985)
  41. Meus Caros Amigos – Chico Buarque (1976)
  42. O Bloco do Eu Sozinho – Los Hermanos (2001)
  43. Refazenda – Gilberto Gil (1975)
  44. Mutantes – Os Mutante (1969)
  45. Raimundos – Raimundos (1994)
  46. Chaos A.D. – Sepultura (1993)
  47. João Gilberto – João Gilberto (1973)
  48. As Aventuras da Blitz – Blitz (1982)
  49. Racional Volume 2 – Tim Maia (1976)
  50. Revolver – Walter Franco (1975)
  51. Clara Crocodilo – Arrigo Barnabé (1980)
  52. Cartola – Cartola (1974)
  53. O Novo Aeon – Raul Seixas (1975)
  54. Refavela – Gilberto Gil (1977)
  55. Nervos de Aço – Paulinho da Viola (1973)
  56. Amoroso – João Gilberto (1977)
  57. Roots – Sepultura (1996)
  58. Antônio Carlos Jobim – Tom Jobim (1963)
  59. Canção do Amor Demais – Elizeth Cardoso (1958)
  60. Gil e Jorge Ogum Xangô – Gilberto Gil e Jorge Ben (1975)
  61. Força Bruta – Jorge Ben (1970)
  62. MM – Marisa Monte (1989)
  63. Milagre dos Peixes – Milton Nascimento (1973)
  64. Show Opinião – Nara Leão, Zé Kéti e João do Vale (1965)
  65. Nelson Cavaquinho – Nelson Cavaquinho (1973)
  66. Cinema Transcendental – Caetano Veloso (1979)
  67. África Brasil – Jorge Ben (1976)
  68. Ventura – Los Hermanos (2003)
  69. Samba Esquema Noise – Mundo Livre S/A (1994)
  70. Getz/Gilberto Featuring Antônio Carlos Jobim – Stan Getz, João Gilberto e Antônio Carlos Jobim (1963)
  71. Noel Rosa e Aracy de Almeida – Aracy de Almeida (1950)
  72. Jardim Elétrico – Os Mutantes (1971)
  73. Angela Ro Ro – Angela Ro Ro (1979)
  74. Õ Blésq Blom – Titãs (1989)
  75. Tim Maia – Tim Maia (1971)
  76. A Bad Donato – João Donato (1970)
  77. Canções Praieiras – Dorival Caymmi (1954)
  78. Gilberto Gil – Gilberto Gil (1968)
  79. Álibi – Maria Bethânia (1978)
  80. Gal Costa – Gal Costa (1969)
  81. Psicoacústica – Ira! (1988)
  82. O Inimitável – Roberto Carlos (1968)
  83. Matita Perê – Tom Jobim (1973)
  84. Qualquer Coisa/Jóia – Caetano Veloso (1975)
  85. Jovem Guarda – Roberto Carlos (1965)
  86. Beleléu, Leléu, Eu – Itamar Assumpção e Banda Isca de Polícia (1980)
  87. Verde Anil Amarelo Cor de Rosa e Carvão – Marisa Monte (1994)
  88. Nada Como Um Dia Após O Outro Dia – Racionais MC’s (2002)
  89. Carnaval na Obra – Mundo Livre S/A (1998)
  90. Quem é Quem – João Donato (1973)
  91. Cantar – Gal Costa (1974)
  92. Wave – Tom Jobim (1967)
  93. Lado B, Lado A – O Rappa (1999)
  94. Vivendo e Não Aprendendo – Ira! (1986)
  95. Boces Bárbaros – Gil, Bethânia, Caetano e Gal (1976)
  96. A Sétima Efervescência – Júpiter Maçã (1996)
  97. Araçá Azul – Caetano Veloso (1972)
  98. Elis – Elis Regina (1972)
  99. Revolução por Minuto – RPM (1985) 
  100. Circense – Egberto Gismonti (1980)
  101.  

Oportunidade

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Belo trabalho da pastoral familiar.

Notícia

 Diocese de Itabira e Cel. Fabriciano promove em João Monlevade, encontro de formação para Setor

Aconteceu no dia 13/10/2010 em João Monlevade no ARPAS um encontro de formação para o Setor Pré-Matrimônio, que contou com a presença dos agentes da pastoral familiar do setor pré-matrimônio das regionais I, II e III da Diocese Itabira e Cel. Fabriciano. O encontro foi ministrado pelo casal José Eduardo e Margarida coordenadores da pastoral familiar da Arquidiocese de Mariana, estiveram presentes também o casal coordenador da Pastoral Familiar na Diocese Itabira e Cel. Fabriciano, Humberto e Valéria. Esse encontro foi promovido pela equipe diocesana que é composta por agentes da pastoral familiar coordenadores dos três setores a nível regional, coordenadores das regionais I, II, III e o Padre Alex Banza – Assessor Espiritual da Pastoral Familiar Diocesana.

 

No primeiro momento José Eduardo e Margarida realizaram dois trabalhos com os agentes, separados por 4 grupos de 10 pessoas com o objetivo de diagnosticar qual era a realidade da preparação para o sacramento do matrimônio dentro de cada paróquia ali representada, os participantes apresentaram em plenária seus trabalhos, enquanto o casal observava atentamente. Após a plenária o casal fez uma explanação sobre a situação atual da preparação para os noivos nas paróquias e apresentou os objetivos da preparação por acolhimento, mostrando o material utilizado nos 15 encontros que acontecem nas casas dos casais acolhedores. Com muito entusiasmo José Eduardo e Margarida fizeram citações do documento de Aparecida e falaram sobre a sua importância na nossa vida cristã, transmitiram a importância de se realizar a preparação por acolhimento, mostrando as varias razões que possibilitam essa opção, tais como:

ü  Contato interpessoal com o casal;
ü  Trocas de ricas experiências possibilitadas pelo ambiente familiar;
ü  Possibilita trabalhar temas em separados tendo uma melhor fixação do conteúdo e como despertar novos questionamentos;
ü  Laços amizades entre os noivos e o casal acolhedor;
ü  A reavaliação da convivência no casamento do casal acolhedor, que aconteça durante a preparação de cada reunião dentre outros.

       
Eles citaram temas que constam no material utilizado nos encontros de preparação, salientando a diversidade de conteúdos e sua importância:

ü  Entrevista – Vamos nos conhecer;
ü  Sacramento e rito do matrimônio;
ü  Amor, fidelidade, felicidades e Santidade;
ü  Sexualidade Humana e harmonia sexual no casamento;
ü  Planejamento natural da família – MOB
ü  Eu e o outro – Adaptação conjugal, dentre outros.

      

O encontro teve momentos de oração, dinâmica com os participantes com muita animação. A preparação proporcionou um momento muito rico de aprendizado para a os agentes da pastoral familiar da Diocese de Itabira e Cel. Fabriciano, José Eduardo e Margarida utilizaram uma didática com linguagem simples e objetiva, e conseguiram atingir todo o público que estava presente ali, acrescentando a todos a importância do nosso compromisso como pastoral familiar e afirmando o nosso papel na sociedade que é evangelizar famílias.

Gilmara e Reginaldo
Casal Secretário Diocesano
da Pastoral Familiar.