O canto coral  envolve tudo que se refere a um coro ou a uma capela, ou seja, a um conjunto de músicos vinculados ao recinto religioso da Igreja  ou de um monarca. Não há um marco inicial confiável desta atividade,  mas sim documentos que comprovam sua ancestralidade. Pode-se afirmar que  vários destes textos antigos estabelecem uma ligação entre cerimônias  de natureza espiritual, danças religiosas e o canto coral. 
Um dos registros mais antigos, descobertos na Caverna de Cogul, na Espanha, aponta para a prática de cantos e danças em grupo na era neolítica, na pré-história. Choros, entre os gregos, define as várias atividades que integravam o conceito do drama grego na Grécia Antiga, cultivado por dramaturgos como Ésquilo, Sófocles, e Eurípedes e que englobavam a Poética, o Canto e a Dança.
O Cristianismo, no século I, em Roma, converte esta expressão em Chorus,  que se refere ao conjunto de pessoas que exerce o canto ou à abside –  parte da Igreja construída em formato poligonal – próxima ao altar,  isolada dos fiéis pela presença de uma porta de grades; é onde  atualmente está localizado o órgão.
No século XII aparecem as primeiras partituras particularmente  criadas para o coro. Hoje este gênero musical é largamente disseminado  nas universidades, nos ambientes escolares, nas Igrejas, entidades,  entre outras instituições, sem falar nas comunidades autônomas que  também se dedicam ao coral.
No Brasil o coro define pequenas associações de músicos que são  divididos por tipos de vozes conforme sua disposição musical, ou seja,  em sopranos, contraltos e barítonos, com várias nuances entre elas.  Neste canto a várias vozes diferenciam-se o Cantus-Planus, que simboliza  o canto plangente, e a Música Figuralis, que mais lembra o canto  executado por diversas intervenções vocais, a qual posteriormente  buscará uma prática mais requintada.
A primeira modalidade foi justamente o modelo inicial que serviu de  alicerce para o segundo paradigma, o qual nasceu por volta dos séculos  VII e VIII, na mesma ocasião em que uma polifonia simulada se desenvolveu, inspirando-se no Choral que se firmou como Cantus Firmus.
Depois do aparecimento do Cantus Floridus e da criação do Contraponto  é empreendida a primeira renovação neste gênero, no século XII, quando  uma organização de três vocais leva o coral ao seu ápice, já no século  XIII, especialmente na Escola Parisiense de Notre-Dame. Não tardou para  que se estabelecesse a modalidade mais conhecida de quatro vozes.
No século XIV é criada a forma coral conhecida como Missa, na qual os  estágios mais importantes do culto católico eram cantados. No século  XIX este gênero torna-se matéria compulsória nas escolas parisienses, no  mesmo período em que nascem os Festivais de Música. No século seguinte  algumas técnicas são aperfeiçoadas e aprofunda-se o caráter social do  canto coral; há uma tentativa de se retornar às formas primitivas de  cada modalidade.Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Canto_coral
http://www.luteranos.com.br/101/coral/artigos4.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coro_(grupo_de_cantores)